por DaBoa Brasil | maio 6, 2023 | Cultivo
A poda topping, TOP ou apical, é uma das técnicas de treinamento favoritas dos cultivadores de maconha. Mas como as plantas com e sem poda diferem? A poda topping é realmente necessária? No post de hoje você vai saber.
A poda topping é um método tradicional e muito popular de treinar plantas de maconha. Ao cortar a ponta de uma planta na fase vegetativa, a poda obriga-a a desenvolver uma estrutura menor e compacta, com dois ramos principais que mais tarde se encherão de buds. Por outro lado, as plantas que não são podadas crescem mais altas e mais rapidamente porque não sofrem o estresse intenso e a limitação vertical de terem sido podadas.
O que a poda topping?
Topping, TOP ou poda apical, é uma técnica de treinamento de alto estresse para plantas de maconha. Geralmente é feito no início da fase vegetativa e consiste em cortar (com tesoura ou lâmina) a ponta principal da planta. Além de forçar a planta a desenvolver dois caules principais, a poda faz com que ela concentre sua energia nas partes inferiores de sua anatomia. Isso resulta em uma estrutura mais compacta e arbustiva, ao invés do crescimento apical que as plantas sem poda costumam apresentar.
Diferenças entre plantas de maconha com e sem poda apical
A poda topping produz muito estresse nas plantas de maconha. É isso mesmo, cortar a ponta de uma planta saudável com uma tesoura pode parecer antinatural e opressor para cultivadores inexperientes. Na verdade, muitos cultivadores avançados preferem que suas plantas cresçam naturalmente. A seguir, veremos as principais diferenças entre plantas de maconha podadas e não podadas com esse método, para que você decida se deve ou não podar suas plantas.
1 – Diferenças no crescimento de plantas de maconha com e sem poda topping
A maconha é naturalmente apical dominante. Portanto, se deixadas por conta própria, as plantas de cannabis crescem para o alto, desenvolvendo uma estrutura semelhante à de uma árvore de Natal. As plantas sem poda apical tendem a desenvolver um forte caule central que se estende muito mais do que o resto da planta e se enche de flores durante a fase de floração. Essa área cheia de buds é chamada de “cauda”. Além disso, os ramos inferiores produzem folhagem mais clara e menos flores, que também são menores.
Por outro lado, as plantas às quais se aplica a poda topping crescem muito mais espessas. Devido ao duro choque de perder seu ponto principal, essas plantas são forçadas a redirecionar sua energia para suas áreas mais baixas. Se você podar as plantas com esse método, verá que elas crescem menos e desenvolvem uma copa mais uniforme que favorece a penetração e distribuição da luz por toda a planta. Algumas semanas após a poda, você também verá o caule central da planta dividido em dois caules principais.
Se você for podar suas plantas, faça-o no início da fase vegetativa, quando elas tiverem desenvolvido 3-5 nós/folhas reais. Você também precisará adicionar uma semana ou mais à fase vegetativa para garantir que as plantas se recuperem do estresse. Além disso, a poda topping cria uma “ferida” aberta que expõe a planta a patógenos e estimula o crescimento mais espesso que pode causar umidade ao redor das partes inferiores. Sempre use material esterilizado para podar sua planta e fique de olho no nível de umidade à medida que a planta se torna mais espessa.
2 – As plantas podadas produzem rendimentos diferentes
Muitos cultivadores acreditam que a poda topping é uma das melhores maneiras de produzir maiores rendimentos. No entanto, o verdadeiro efeito desta técnica na produção de buds não é certo.
Por um lado, a poda topping estimula a vegetação rasteira e o desenvolvimento de muitas colas. Mas também coloca muito estresse nas plantas jovens, causando um crescimento mais lento e atrofiado por pelo menos sete dias após a poda.
Quando as plantas não têm tempo suficiente para se recuperar do estresse máximo, sua produtividade pode ser bastante afetada. Mas, com o tempo, podem produzir grandes colheitas de flores densas e altamente resinosas (muitos cultivadores descobriram que as técnicas de treinamento de alto estresse (HST), como a poda apical, aumentam a produção de resina).
Plantas podadas que não são submetidas a grandes quantidades de estresse tendem a crescer rápido e saudáveis. É verdade que essas plantas produzem menos pontos de floração em suas áreas mais baixas, porque concentram a maior parte de sua energia na apical principal. Em alguns casos, as plantas que não são podadas podem produzir mais buds do que as podadas, embora alguns cultivadores digam que os buds das primeiras são mais leves e menos resinosos. No entanto, tenha em mente que isso pode ser em grande parte devido à genética de uma planta e ao ambiente em que ela é cultivada.
3 – Vantagens e desvantagens da aplicação da poda topping em plantas de maconha
Levando em conta tudo o que foi exposto, vamos resumir as principais vantagens e desvantagens de aplicar ou não a poda apical nas plantas de maconha.
Vantagens das plantas com poda apical
- Estas plantas desenvolvem (pelo menos) dois caules principais e podem concentrar mais energia nos pontos de floração inferiores. Isso pode resultar em colheitas maiores.
- São mais curtos e compactos, ideais para cultivar discretamente no outdoor, ou indoor quando não dispõe de muito espaço.
- Alguns cultivadores acreditam que a poda apical promove a produção de resina.
- A poda topping reduz a predominância apical natural da planta, promovendo o desenvolvimento de uma copa mais baixa e homogênea, onde a luz é distribuída de forma mais uniforme em todos os pontos de floração.
Desvantagens das plantas com poda apical
- A poda topping pode ser um desafio para os cultivadores iniciantes.
- Cria uma ferida aberta nas plantas, expondo-as a patógenos e bactérias.
- Produz plantas mais arbustivas que podem reter mais umidade; e, se não forem controlados, podem desenvolver mofo.
- Provoca estresse intenso, que causa retardo no crescimento por bastante tempo após o clone. Isso deve ser compensado com uma fase vegetativa mais longa. Em situações em que os cultivadores não podem controlar manualmente o tempo de floração (ou seja, ao ar livre), isso pode afetar o tamanho da planta e potencialmente também sua produção.
Vantagens das plantas sem poda apical
- Essas plantas podem ser cultivadas naturalmente, o que é ideal para iniciantes com pouca ou nenhuma experiência no cultivo de maconha.
- Desenvolvem um caule superior forte que absorve muita luz e pode produzir flores grandes e densas.
- Crescem mais rápido e não precisam estender sua fase vegetativa antes de começar a florescer.
- Ficam mais altas, o que é ótimo para cultivadores com espaço ou que precisam que suas plantas superem outras plantas em sua área de cultivo.
Desvantagens das plantas sem poda apical
- Essas plantas mantêm sua dominância apical e crescem naturalmente mais altas. Isso pode ser um problema ao cultivar dentro de casa ou discretamente ao ar livre.
- Concentram a maior parte de sua energia no desenvolvimento de um top bud grande, produzindo buds mais macios e leves nos ramos inferiores.
- Podem desenvolver uma copa irregular, dificultando a penetração da luz nos pontos de floração inferiores, afetando ainda mais o desenvolvimento dos buds nessas áreas.
- Podem produzir menos resina e colheitas menos abundantes.
A poda topping pode aumentar a colheita?
Uma das principais razões pelas quais os cultivadores de maconha aplicam a poda topping em suas plantas é tentar aumentar o rendimento. Na maioria dos casos, uma planta podada pode produzir colheitas maiores do que uma planta não podada.
No entanto, é importante entender que a poda por si só não garante maiores colheitas. Podar plantas e cuidar delas depois requer muita habilidade e experiência, sendo importante também aliar esta técnica a outras formas de treinamento/cuidado.
Para compensar o período de crescimento atrofiado após a poda, a maioria dos cultivadores estende o período vegetativo de suas plantas (indoor) ou poda no início da temporada (outdoor). E, claro, cuidados especiais devem ser tomados para proteger as plantas de bactérias e fungos que podem entrar em seus corpos através do corte que esse método envolve.
À medida que se recuperam, as plantas podadas também podem ser mais sensíveis a desequilíbrios de nutrientes e excesso de água. As plantas mais robustas podem se recuperar mais rapidamente. No cultivo, é importante observar e entender o que está acontecendo com as plantas e saber como resolver seus problemas.
Como combinar a poda topping com outras técnicas de treino
Para maximizar a produtividade de uma planta, muitos cultivadores combinam a poda com outras técnicas de treinamento de baixo ou alto estresse. Algumas dessas combinações incluem:
- Topping e LST (Low Stress Training): para que as plantas desenvolvam uma estrutura mais aberta, e para promover um melhor fluxo de ar e penetração de luz.
- Topping, main-lining e lollipopping: para canalizar a energia de uma planta para alguns caules principais, maximizando o crescimento dos buds nessas áreas.
- Topping e super cropping: para estimular uma estrutura mais aberta e maximizar a absorção de nutrientes e água durante a fase vegetativa.
Aviso sobre poda apical em plantas de maconha cultivadas outdoor
Se você cultiva outdoor, ou seja, ao ar livre, lembre-se de que a poda apical traz alguns desafios que podem exigir cuidados especiais. Como mencionamos, a poda cria uma ferida aberta pela qual bactérias e outros patógenos podem entrar, especialmente no cultivo outdoor. Portanto, preste atenção especial para que sua planta não seja atacada.
Além disso, quando você cultiva ao ar livre, não pode prolongar artificialmente a fase vegetativa da planta. Portanto, se você deseja podar suas plantas de maconha ao ar livre, deve fazê-lo no início, quando elas tiverem cerca de três nós. Se você fizer isso tarde demais, eles podem não ter tempo suficiente para se recuperar totalmente da poda antes da floração, o que pode retardar seu crescimento, resultar em rendimentos medíocres e até causar hermafroditismo em algumas plantas.
Aviso para produtores de variedades autoflorescentes (automáticas)
Se você cultiva plantas automáticas, não recomendamos a aplicação de métodos de treinamento de alto estresse (HST). Embora alguns cultivadores possam podar suas automáticas, essas plantas têm uma fase vegetativa muito curta de 3-4 semanas e podem não ser capazes de se recuperar totalmente do estresse antes de entrar na fase de floração.
Mas afinal, vale a pena podar suas plantas de maconha?
Muitos cultivadores de maconha confiam na poda apical, e por boas razões. Esta técnica de treinamento de alto estresse permite que as plantas de maconha sejam levadas ao limite e produzam rendimentos excepcionais. No entanto, é essencial entender o efeito que a poda tem nas plantas, e o cultivador deve ser capaz de cuidar adequadamente de suas plantas após aplicar essa forma intensa de treinamento. Na maioria dos casos, é melhor deixar a poda nas mãos de cultivadores experientes.
Referência de texto: Royal Queen
por DaBoa Brasil | abr 29, 2023 | Cultivo
Um dos maiores perigos durante a fase de floração das plantas de maconha é o fungo botrytis, também chamado de mofo cinzento. Este é um fungo muito agressivo que afeta principalmente os buds. E ambientes úmidos são um terreno fértil para sua propagação.
Nesta época seus ataques são muito típicos, seja pelas chuvas frequentes, seja pelas noites mais frescas. Também não devemos esquecer as lagartas, que são introduzidas nos buds onde se sentem protegidas. Uma vez que estejam lá dentro, elas cortam o caule da planta e se alimentam principalmente da seiva. Seus excrementos favorecem o aparecimento do fungo botrytis.
CARACTERÍSTICAS E DANOS
Botrytis é um fungo de cor acinzentada, daí vem seu outro nome, mofo cinzento. Quando instalado em uma planta, causa morte celular na área que ataca. Ao atacar as folhas produz necrose, secando-as rapidamente e causando sua morte logo após. Quando ataca os caules, eles ficam marrons, mais frágeis e com textura gelatinosa. Mas o maior dano é causado quando ataca os buds. Um bud afetado por botrytis deve ser descartado para o bem de nossa saúde.
É muito típico que, após o ataque de uma lagarta, o botrytis comece a apodrecer o bud por dentro. Muitas vezes quando nos damos conta, é quando já se espalhou para o exterior e é tarde demais. Veremos alguma área de coloração acinzentada/castanha, com uma espécie de teia produzida pela podridão. As gemas mais compactas são as mais sensíveis a esse fungo, pois não há ventilação em seu interior, o excesso de água e/ou umidade favorecem seu aparecimento e propagação.
Os danos não ocorrem apenas em plantas vivas, e ocorrem tanto em ambientes externos quanto internos. Durante o processo de secagem e cura também pode atacar. Nesse sentido, é conveniente secar a erva em locais levemente ventilados e com baixa umidade relativa. Além disso, verifique os buds maiores e mais compactos todos os dias em busca de sinais de ataque. E depois de colocar os buds em uma jarra para cura ou conservação, certifique-se também de que eles não se molhem com o passar dos dias. É algo bastante comum, já que a umidade dentro do bud passa para fora e eles perdem a textura crocante.
TRATAMENTO
É um fungo difícil de tratar, pois como já comentamos, muitas vezes quando percebemos que está atacando uma planta já é tarde demais. A melhor opção possível para combatê-lo é a prevenção. Como sempre, limpar sua área de cultivo evitará possíveis desastres. Remova as folhas mortas ou danificadas e nunca deixe que se acumulem no substrato. Também remova ervas daninhas ou qualquer planta suscetível ao contágio das proximidades das plantas.
Melhore a ventilação o máximo possível e sempre coloque as plantas em áreas com circulação de ar e longe de locais sombreados e úmidos. Isso pode não ser possível agora, mas tenha isso em mente para os futuros cultivos.
Em caso de ataques, as coisas podem se complicar. Esqueça os tratamentos caseiros, pois muitas vezes eles não são eficazes e não vale a pena perder tempo para conferir. Um dos produtos mais eficazes para tratá-la é o Botryprot. É feito com uma mistura de nutrientes e extratos de microrganismos que impedem o desenvolvimento do fungo. Também estimula as defesas naturais da planta. Atua por contato e é biodegradável, pelo que não afeta os buds nem os seus tricomas.
Referência de texto: La Marihuana
por DaBoa Brasil | abr 22, 2023 | Cultivo
A escolha do melhor recipiente é fundamental para cultivar maconha em vasos, pois influencia no crescimento e desenvolvimento das plantas.
Uma peça fundamental no cultivo da cannabis são os vasos. Atualmente, o mercado nos oferece diversos modelos, em diversos materiais e cores. Desde os típicos plásticos redondos ou quadrados que são os mais utilizados, até os feitos de material têxtil ou alvéolos.
Continue lendo para conhecer os diferentes tipos de vasos para o seu cultivo de maconha, suas características e as recomendações que os cultivadores experientes de cannabis oferecem para escolher o vaso ideal para suas necessidades e as de suas plantas de maconha.
Quais são os tipos de vasos para plantar maconha?
– Plástico
– Barro ou pedra
– Têxteis
– Alvéolos
– Sacos de cultivo
Vasos de plástico
São os vasos mais usados, sejam quadrados ou redondos. Em ambientes internos, os quadrados são mais indicados, pois podem ser colados entre si quando necessário, sem deixar espaços entre eles e permitindo um ótimo aproveitamento do espaço. Em plantas cultivadas ao ar livre, isso é indiferente.
O que deve ser lembrado é que as cores escuras devem ser evitadas. Vasos pretos, verdes ou marrons ficam excessivamente quentes quando expostas ao sol. Esse calor será transferido para o substrato, literalmente cozinhando as raízes. É melhor usar vasos brancos ou de outro tom claro.
Vasos de barro ou pedra
Eles são uma ótima opção, embora também sejam os mais caros. Suas paredes espessas mantêm as raízes frescas mesmo em dias de sol máximo. Além de porosos, apenas no caso de não serem pintados, oferecem oxigenação extra às raízes.
Um aspecto contra é seu grande peso, o que dificulta movê-los quando necessário. Além disso, é difícil fazer transplantes sem causar danos às raízes, pois elas aderem facilmente às paredes ásperas desses materiais.
Vasos têxteis
O vaso têxtil tem várias vantagens. Geralmente são feitos de materiais reciclados e, além da grande aeração que proporciona ao substrato, produz uma poda aérea. As raízes não têm dificuldade em perfurar o material têxtil.
Quando entram em contato com o ar e a luz, queimam. Isso obriga a planta a desenvolver ainda mais as raízes secundárias que, afinal, são as que têm maior poder de assimilação de nutrientes. Além disso, os transplantes são muito fáceis de fazer, basta inserir o vaso em outro volume maior e encher com substrato, não sendo necessário retirar a planta.
Vasos de alvéolos (Airpot)
São vasos que vêm desmontados em folhas. Eles consistem em uma placa com células perfuradas ou alvéolos, uma base e alguns pequenos parafusos para dar-lhes a forma circular. Uma poda aérea também ocorre quando as raízes ultrapassam os orifícios dos alvéolos, o que leva a planta a desenvolver novas raízes secundárias.
Ao mesmo tempo, são perfeitamente reutilizáveis. Basta limpá-los com uma escova e uma mangueira para retirar as raízes e sujeiras que possam ter grudado.
Sacos de cultivo
Eles são muito econômicos, confortáveis, leves e dificilmente ocupam espaço de armazenamento. São de uso (quase) único e bastante delicados, já que ainda é uma fina folha de plástico. O transplante é muito fácil de fazer, pois são feitos apenas alguns cortes no fundo e ao redor do saco para dar lugar às raízes, introduzindo-as em outro saco ou vaso maior.
Caso pretenda reciclar o substrato no final do cultivo, é aconselhável retirar o plástico, pois ainda é um material poluente.
Qual deve ser o tamanho de um vaso no cultivo outdoor?
Em geral, para cultivadores outdoor, recomenda-se que o tamanho do vaso para cultivo de maconha seja de pelo menos 20 litros. Isso fornecerá espaço suficiente para o crescimento das raízes e permitirá que a planta atinja o tamanho ideal sem precisar ser transplantada durante a fase de crescimento.
O tamanho do vaso pode ser ainda maior se você planeja cultivar plantas maiores, como no caso das variedades sativa, que podem crescer até mais de 3 metros de altura em certas condições. Nesses casos, podem ser usados vasos de até 50 litros para garantir que as raízes tenham espaço suficiente para crescer e a planta atinja todo o seu potencial.
No entanto, ao escolher o tamanho do vaso, o clima e a duração da estação de cultivo também devem ser levados em consideração. Se o clima for seco e quente durante a maior parte da temporada, vasos maiores podem ser usados para permitir mais retenção de água e nutrientes. Mas se o clima úmido e frio for esperado, vasos menores podem ser preferíveis para evitar problemas de excesso de água e doenças nas raízes.
Qual deve ser o tamanho de um vaso no cultivo indoor?
Como regra geral, recomenda-se que o tamanho do pote para cultivo de maconha dentro de casa seja de pelo menos 7 litros. Esta capacidade de 7 litros fornecerá espaço suficiente para o crescimento das raízes e permitirá que a planta atinja o tamanho ideal sem ter que transplantá-la muito cedo, mas sim até a fase de floração.
Se forem usados vasos menores, como vasos de 5 litros ou menos, as raízes da planta podem ficar muito apinhadas e isso pode limitar o crescimento da planta e reduzir sua produção de flores.
Por outro lado, se forem usados vasos maiores, como vasos de 20 litros ou mais, a quantidade de substrato necessária para encher o vaso pode ser cara e pode haver desperdício desnecessário de água e nutrientes, além de você não conseguir tirar o máximo proveito disso.
O que levar em conta para escolher um tipo de vaso?
Tamanho da planta: o tamanho da planta é um fator importante a considerar ao escolher um vaso. Plantas maiores precisam de vasos maiores para permitir um bom crescimento das raízes e garantir o desenvolvimento adequado das plantas. Geralmente, um pote de pelo menos 5 litros é recomendado para plantas adultas de maconha.
Condições ambientais: os vasos podem ser feitos de diversos materiais, como plástico, cerâmica, fibra de vidro, madeira, entre outros. O material de envasamento pode afetar a temperatura e a umidade do substrato, por isso é importante escolher um material adequado às condições climáticas e às necessidades específicas da planta.
Drenagem: uma boa drenagem é essencial para evitar problemas de podridão radicular e garantir um bom desenvolvimento das plantas. É importante escolher um vaso com furos de drenagem adequados e usar um substrato de qualidade que permita uma boa circulação de ar e uma boa drenagem.
Técnicas de cultivo: a técnica de cultivo também é um fator a ser considerado na escolha do tipo de vaso. Se você planeja fazer hidroponia ou microcultura, vasos de barro ou plástico não serão ideais e será melhor usar alvéolos.
Com essas informações, esperamos ter ajudado você a entender melhor as diferentes opções de maconha disponíveis no mercado e escolher a opção que melhor se adapta às suas necessidades e objetivos para o cultivo de suas plantas de cannabis.
Escolher o vaso certo é uma decisão importante para o cultivo de maconha em vasos, pois influencia diretamente no crescimento e desenvolvimento das plantas.
Referência de texto: La Marihuana
por DaBoa Brasil | abr 15, 2023 | Cultivo
Diferentes fatores podem atrasar o desenvolvimento de suas plantas, descubra quais são as principais razões pelas quais sementes e mudas de maconha morrem.
Em várias dicas sobre cultivo de maconha, compartilhamos que existe a possibilidade de algumas de suas sementes não se tornarem plantas, mesmo que as técnicas de germinação que você usou sejam eficazes. Da mesma forma, suas mudas podem não se desenvolver e por isso você precisa fazer alguns ajustes em seus processos de cultivo.
Embora esses problemas sejam bastante comuns, existem algumas medidas que podem ajudar a reduzir o risco de um acidente. Portanto, para ajudá-lo a evitar esse tipo de contratempo, no post de hoje, compartilharemos com você algumas das principais causas pelas quais sementes e mudas de cannabis morrem.
Quais são as causas da morte das sementes?
– Não houve armazenamento correto
– Condições de germinação não foram dadas
– Algum patógeno ataca as sementes
Não houve armazenamento correto
É comum que as sementes não germinem devido às condições que tiveram durante o armazenamento. Independentemente do tempo que sejam mantidas, se não forem mantidas em condições adequadas, podem “morrer”. Coisas como temperaturas extremas, seja muito baixas ou muito altas, têm uma influência negativa.
Outra causa comum dentro desta categoria é a umidade. Se após a coleta, as sementes não passaram por um processo de secagem, a umidade pode provocar o aparecimento de alguns fungos que as inutilizarão. Ou seja, não conseguirão germinar. Para evitar esse problema, recomenda-se que sejam devidamente secas e armazenadas em local fresco, longe da umidade.
Condições de germinação não foram dadas
A morte de uma semente ocorre devido a alguns erros de germinação. Portanto, para garantir que esta etapa da vida de suas plantas de maconha ocorra sem contratempos, você deve encontrar as condições certas. Principalmente, que a semente tenha alta umidade e temperatura de 20 a 24°C. Uma técnica muito útil para esse fim é germinar sementes de maconha com o método do papel toalha.
Por isso, recomenda-se que a germinação ocorra dentro de casa, onde as condições de crescimento das sementes podem ser controladas, e que a muda seja então transplantada para um cultivo ao ar livre, se desejado. Em qualquer tipo de cultivo, os aspectos ambientais podem influenciar no seu desenvolvimento, por isso é conveniente tê-los bem controlados.
Mas, caso queira semear diretamente no solo, deve semear as sementes em profundidade rasa. As sementes devem poder respirar no solo, por isso é recomendável que o substrato não seja compacto e tenha boa drenagem de água.
Algum patógeno ataca as sementes
Outra razão pela qual você acaba com sementes que não germinam pode ser uma doença. Patógenos são geralmente os organismos que entram no interior da semente e a atacam. Embora muitas variedades possam ser resistentes a esse tipo de ataque, um grande número delas é suscetível.
Por esse motivo, é recomendável que, ao manusear suas sementes, suas mãos estejam limpas, que você lave os recipientes que usará para germinar, bem como os vasos ou qualquer utensílio que for usar. Além disso, você deve cuidar para que o substrato de suas plantas de maconha seja esterilizado, pois às vezes pode ser uma fonte de patógenos.
Por que as mudas de cannabis morrem?
– Falta de controle de umidade
– Ataque de fungo
– A distribuição das plantas
Falta de controle de umidade
Quando suas sementes germinam, a planta em seus estágios iniciais de desenvolvimento é chamada de plântula. Nesta fase, embora a irrigação seja importante, deve-se evitar o excesso de água. O solo muito úmido pode se comprimir facilmente e dificultar a respiração da planta, o que fará com que as sementes morram.
Da mesma forma, não é recomendado que as plantas jovens passem muito tempo secas. Para evitar que suas plantas morram, monitore constantemente o estado de seu cultivo e, quando perceber que o solo secou, regue com água suficiente.
Ataque de fungo
Assim como as sementes, as mudas correm o risco de desenvolver fungos. Uma das doenças fúngicas mais conhecidas é o tombamento (damping off), que ataca as plantas nesta fase e causa podridão. As características da doença, também chamada de doença da sementeira, são caules tortos, folhas amareladas e plantas murchas.
Alguns fungos que podem afetar seu cultivo no solo são o fungo botrytis, pythium, fusarium ou o fungo esclerotinia. Eles podem ser encontrados em substratos que não foram esterilizados ou podem se desenvolver devido à exposição a altas temperaturas, pouca ventilação do substrato e alta umidade no substrato.
A distribuição das plantas
Outro fator pelo qual as mudas podem morrer é o espaço. Se você plantou suas sementes diretamente no solo e não as distribuiu adequadamente no substrato, é improvável que todas sobrevivam. Como várias sementes estão concentradas juntas, elas podem obstruir umas às outras. Por esse motivo, também é recomendado o uso de sementeiras.
Dar o espaço adequado também ajudará a obter a luz de que precisam para esta estação de crescimento e a ter galhos fortes. Se estiverem amontoadas, os caules tendem a ficar muito compridos para buscar a luz e isso faz com que enfraqueçam. Como consequência, se você tiver plantas fracas, coisas como transplante ou algumas técnicas de cultivo não serão fáceis de fazer.
Referência de texto: La Marihuana
Diferentes fatores podem atrasar o desenvolvimento de suas plantas, descubra quais são as principais razões pelas quais sementes e mudas de maocnha morrem.
Em várias dicas sobre cultivo de maconha, compartilhamos que existe a possibilidade de algumas de suas sementes não se tornarem plantas, mesmo que as técnicas de germinação que você usou sejam eficazes. Da mesma forma, suas mudas podem não se desenvolver e por isso você precisa fazer alguns ajustes em seus processos de cultivo.
Embora esses problemas sejam bastante comuns, existem algumas medidas que podem ajudar a reduzir o risco de um acidente. Portanto, para ajudá-lo a evitar esse tipo de contratempo, no post de hoje, compartilharemos com você algumas das principais causas pelas quais sementes e mudas de cannabis morrem.
Quais são as causas da morte das sementes?
– Não houve armazenamento correto
– Condições de germinação não foram dadas
– Algum patógeno ataca as sementes
Não houve armazenamento correto
É comum que as sementes não germinem devido às condições que tiveram durante o armazenamento. Independentemente do tempo que sejam mantidas, se não forem mantidas em condições adequadas, podem “morrer”. Coisas como temperaturas extremas, seja muito baixas ou muito altas, têm uma influência negativa.
Outra causa comum dentro desta categoria é a umidade. Se após a coleta, as sementes não passaram por um processo de secagem, a umidade pode provocar o aparecimento de alguns fungos que as inutilizarão. Ou seja, não conseguirão germinar. Para evitar esse problema, recomenda-se que sejam devidamente secas e armazenadas em local fresco, longe da umidade.
Condições de germinação não foram dadas
A morte de uma semente ocorre devido a alguns erros de germinação. Portanto, para garantir que esta etapa da vida de suas plantas de maconha ocorra sem contratempos, você deve encontrar as condições certas. Principalmente, que a semente tenha alta umidade e temperatura de 20 a 24°C. Uma técnica muito útil para esse fim é germinar sementes de maconha com o método do papel toalha.
Por isso, recomenda-se que a germinação ocorra dentro de casa, onde as condições de crescimento das sementes podem ser controladas, e que a muda seja então transplantada para um cultivo ao ar livre, se desejado. Em qualquer tipo de cultivo, os aspectos ambientais podem influenciar no seu desenvolvimento, por isso é conveniente tê-los bem controlados.
Mas, caso queira semear diretamente no solo, deve semear as sementes em profundidade rasa. As sementes devem poder respirar no solo, por isso é recomendável que o substrato não seja compacto e tenha boa drenagem de água.
Algum patógeno ataca as sementes
Outra razão pela qual você acaba com sementes que não germinam pode ser uma doença. Patógenos são geralmente os organismos que entram no interior da semente e a atacam. Embora muitas variedades possam ser resistentes a esse tipo de ataque, um grande número delas é suscetível.
Por esse motivo, é recomendável que, ao manusear suas sementes, suas mãos estejam limpas, que você lave os recipientes que usará para germinar, bem como os vasos ou qualquer utensílio que for usar. Além disso, você deve cuidar para que o substrato de suas plantas de maconha seja esterilizado, pois às vezes pode ser uma fonte de patógenos.
Por que as mudas de cannabis morrem?
– Falta de controle de umidade
– Ataque de fungo
– A distribuição das plantas
Falta de controle de umidade
Quando suas sementes germinam, a planta em seus estágios iniciais de desenvolvimento é chamada de plântula. Nesta fase, embora a irrigação seja importante, deve-se evitar o excesso de água. O solo muito úmido pode se comprimir facilmente e dificultar a respiração da planta, o que fará com que as sementes morram.
Da mesma forma, não é recomendado que as plantas jovens passem muito tempo secas. Para evitar que suas plantas morram, monitore constantemente o estado de seu cultivo e, quando perceber que o solo secou, regue com água suficiente.
Ataque de fungo
Assim como as sementes, as mudas correm o risco de desenvolver fungos. Uma das doenças fúngicas mais conhecidas é o tombamento (damping off), que ataca as plantas nesta fase e causa podridão. As características da doença, também chamada de doença da sementeira, são caules tortos, folhas amareladas e plantas murchas.
Alguns fungos que podem afetar seu cultivo no solo são o fungo botrytis, pythium, fusarium ou o fungo esclerotinia. Eles podem ser encontrados em substratos que não foram esterilizados ou podem se desenvolver devido à exposição a altas temperaturas, pouca ventilação do substrato e alta umidade no substrato.
A distribuição das plantas
Outro fator pelo qual as mudas podem morrer é o espaço. Se você plantou suas sementes diretamente no solo e não as distribuiu adequadamente no substrato, é improvável que todas sobrevivam. Como várias sementes estão concentradas juntas, elas podem obstruir umas às outras. Por esse motivo, também é recomendado o uso de sementeiras.
Dar o espaço adequado também ajudará a obter a luz de que precisam para esta estação de crescimento e a ter galhos fortes. Se estiverem amontoadas, os caules tendem a ficar muito compridos para buscar a luz e isso faz com que enfraqueçam. Como consequência, se você tiver plantas fracas, coisas como transplante ou algumas técnicas de cultivo não serão fáceis de fazer.
Referência de texto: La Marihuana
por DaBoa Brasil | abr 8, 2023 | Cultivo
Gostaria de ter uma planta de maconha no seu jardim, mas as condições da sua casa não o permitem? No post de hoje você aprender como fazer um bonsai de maconha.
Bonsai são árvores, arbustos ou plantas que, por meio de uma técnica de cultivo, adquirem a forma e o tamanho de uma árvore em miniatura. Essa técnica, desenvolvida na China e trazida para todo o mundo graças à influência do budismo, visa garantir que as plantas tenham as características que as árvores costumam desenvolver após vários anos de vida.
Como um bonsai pode ser feito de várias espécies, é possível criar um com plantas de maconha. Neste guia explicaremos como fazer um bonsai de cannabis seguindo alguns passos simples e transferindo esta técnica para suas plantas. Decore o seu jardim com as suas plantas de maconha e saiba mais sobre este objeto de culto.
Passos para transformar uma planta de maconha em bonsai:
– Escolha um exemplar resistente
– Selecione o vaso e o substrato certos
– Guie sua planta
– Controle o crescimento vertical dos galhos
– Faça podas de raiz
Escolha um exemplar resistente
Quem está se perguntando como fazer um bonsai de maconha deve saber que selecionar um exemplar que tenha a resistência necessária para suportar as diferentes modificações é o primeiro passo. Não é recomendado usar uma semente ou começar um cultivo do zero, é melhor escolher um clone.
A razão pela qual um clone é a melhor opção é porque o processo de guiamento e poda costuma ser mais fácil neste tipo de planta. Se for uma planta-mãe normal, as suas características, como os caules grossos e as raízes já desenvolvidas, tornarão mais difícil guiar e orientar a planta para atingir o tamanho que procura.
Selecione o vaso e o substrato certos
Nos cultivos de bonsai de cannabis, tanto o substrato quanto o vaso são igualmente importantes. Em primeiro lugar, o vaso deve ser adequado para clones. Como a altura da planta e o tamanho das raízes geralmente se desenvolvem devido ao espaço em seu vaso, vasos grandes ou muito fundos não devem ser usados. Uma opção são os vasos do tipo bandeja ou prato.
Em segundo lugar temos a qualidade do substrato. Como em qualquer cultivo, escolher o melhor tipo de solo é importante para ter uma planta saudável. Por isso, recomendamos que você escolha um tipo de solo com boa absorção de água e que também evite fazer muitos transplantes de plantas para que suas raízes não sofram com essas alterações. Caso seja necessário fazer transplantes, é recomendado usar sempre vasos semelhantes.
No geral, sua planta deve estar em uma bandeja com os nutrientes necessários. Como a planta não se destina a se desenvolver rapidamente, é preciso tomar cuidado para que o substrato seja leve. Ou seja, sem excesso de nutrientes, para que a nutrição seja balanceada sem que as folhas ou raízes se desenvolvam precipitadamente.
Guie sua planta
No processo de como fazer um bonsai de maconha, orientar sua planta é essencial. Embora não seja algo simples, você pode orientar seu clone para que seu caule principal cresça inclinado para um lado ou um pouco retorcido. Para fazer isso, você pode usar um fio. Inicialmente começará com o caule principal, mas depois também terá que guiar os galhos para que tomem direções diferentes.
Outra coisa que deve ser observada é que os galhos mais grossos não ultrapassem a altura de sua planta ou que algum dos galhos mais baixos seja mais longo que os outros. Se for utilizar arames, verifique se eles não estão interferindo na espessura do caule e, caso esteja, faça os ajustes necessários, pois um arame muito apertado pode quebrar o caule.
Controle o crescimento vertical dos galhos
O controle do crescimento é outro aspecto a ser considerado. Não bastará apenas guiar os galhos, também é necessário podar as folhas para dar a estrutura ramificada de um bonsai. Para decidir a forma do bonsai de cannabis, é recomendável que você se inspire em outras espécies com esta técnica de cultivo.
Uma das nossas principais recomendações é podar os galhos quando existem outros à mesma altura, bem como as ramas verticais mais difíceis de dobrar. Se for mais fácil para você, você pode fazer uma poda apical e, a partir dela, orientar os ramos secundários. Nesta etapa você deve cortar os galhos laterais que escondem o caule central ou que estão na mesma altura e desequilibram o desenvolvimento vertical.
Faça podas de raiz
Podar as raízes é tão importante quanto podar os galhos, principalmente porque o espaço disponível dentro do vaso pode ser rapidamente colonizado e isso pode sufocar sua planta. A melhor época para fazer essa poda é quando você também está fazendo a poda de galhos a cada 4-6 meses.
Para fazer esta poda, você precisará de uma faca afiada. Primeiro você deve remover cuidadosamente o bonsai do vaso sem danificar a forma quadrada que ele alcançou e depois, com a ajuda da faca, cortar o solo em todo o perímetro. Após essa prática, sua planta deverá reduzir 30% do volume.
Antes de devolver sua planta ao vaso, adicione uma camada de material que ajude na drenagem da planta e uma camada de novo substrato. Depois de colocar a planta, haverá alguns espaços nas laterais, preencha-os com terra também. Se você também deseja fertilizar sua planta, recomendamos o uso de minhoca ou húmus de minhoca que você pode incluir sempre que podar.
Este processo de como fazer um bonsai de maconha, depois de alguns meses, vai te dar um bonsai com um caule grosso que se parece com um bonsai tradicional. Você pode mantê-lo o tempo que quiser ou também pode induzi-lo a florescer. Embora você deva levar em conta que as flores serão menores.
Referência de texto: La Marihuana
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