Dicas de cultivo: o que é maconha “Kush”?

Dicas de cultivo: o que é maconha “Kush”?

Se você gosta de conhecer a cultura canábica, é bem provável que tenha encontrado variedades do tipo “Kush”. Mas o que exatamente isso significa?

Existe uma maneira científica de classificar a cannabis e outra mais “vulgar”. Na científica, temos cannabis sativa, indica ou híbrida. Essa classificação responde à morfologia da planta ou aos efeitos que ela produz. No vernáculo, ou popular, encontramos outras três: Kush, Haze e Purple. Essa diferença é menos precisa e tem a ver com a origem, sabor ou cheiro de uma variedade.

O Kush é originário da cannabis que cresce nas montanhas Kush, localizadas entre o Paquistão e o Afeganistão. Quando se diz que uma planta é “Kush”, ela deve ter algumas destas propriedades:

Folhas e caules de cor verde escuro com um toque púrpura. Os pistilos são geralmente alaranjados (bronze ou ferrugem). Os buds geralmente são densos e arrochados e provêm de plantas grossas.

A questão do aroma não é tão clara, porque a variedade é ampla, desde o cheiro de terra ao incenso, passando pelo cheiro de flores mais convencionais ou de pinheiro. Seu nariz deve estar muito bem treinado para conseguir diferenciar.

O sabor é geralmente terroso e cítrico. Seus efeitos geralmente são sedativos. Uma das variedades mais conhecidas (e menos provável que quando adquire uma seja realmente ela) é a OG Kush.

O grande problema de uma diferenciação baseada no conhecimento popular é que é difícil saber se um kush é realmente Kush: o cruzamento genético entre plantas que ocorre constantemente causa aromas, sabores ou efeitos muito diferentes se apenas olharmos para as aparências.

Algumas das plantas “Kush” mais populares, além da OG Kush, são: Bubba Kush, Purple Kush, Skywalker OG e Master Kush.

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Fonte: Leafly/Cáñamo

7 variedades de maconha para tratar a insônia

7 variedades de maconha para tratar a insônia

Você tem problemas para dormir? No post de hoje, trazemos uma lista com algumas das melhores variedades de cannabis para insônia. Famosas por seus efeitos conciliadores do sono, também podem ser úteis para outros sintomas, como relaxar o corpo e aliviar a depressão.

Northern Lights: é um dos carros chefe da Sensi Seeds, uma indica afegã que remonta aos anos 80 e uma peça-chave no desenvolvimento de muitos dos híbridos que podemos desfrutar hoje. É famosa por sua qualidade, mas principalmente por seu cheiro discreto, que a torna uma das favoritas para os cultivadores no indoor. O sabor é suave, doce e muito, muito agradável. Destaca-se também pelos efeitos narcóticos de uma boa indica, principalmente relaxantes e que induzem a um sono agradável.

Granddaddy Purple: é uma lenda na Califórnia, uma famosa cruza indica da Purple Urkle e Big Bud. Herda um aroma complexo de uva e amora de seu pai Purple Urkle, enquanto a Big Bud transmite sua estrutura compacta de flores de tamanho grande e belos tons de roxo. Seus efeitos poderosos são equilibrados, fundindo euforia cerebral e relaxamento físico. É famosa entre os consumidores que buscam combater a dor, estresse, insônia, perda de apetite e espasmos musculares.

Bubba Kush: esta variedade indica remonta ao início dos anos 90 em Denver. Sua origem é incerta, já que seu criador disse em entrevista para a High Times que “plantou sementes sem saber as variedades que eram”. É uma planta que se destaca por seus buds densos e resinosos, com efeitos inicialmente cerebrais, com final muito corporal. É a variedade perfeita para uma tarde de relaxamento e descanso, para passar um fim de semana em casa sem fazer nada e para dormir muito e bem.

OG Kush: é a variedade mais famosa nos Estados Unidos e a mais vendida em dispensários de maconha medicinal. Suas origens estão localizadas nos anos 90 no vale de San Fernando, em Los Angeles, Califórnia. De acordo com a versão mais difundida, é uma cruza entre Chemdog e um híbrido Lemon Thai x Old Word Paki. Seu sabor se destaca e também pelo forte efeito. Após uma ascensão cerebral, segue de um relaxamento intenso. É amplamente utilizada para tratar náuseas, vômitos, dor de cabeça, depressão, ansiedade, estresse e insônia.

Hindu Kush: é uma das variedades indica mais influentes da história, presente em muitos híbridos atualmente. É uma genética procedente da Hindu Kush, uma clássica indica de tamanho compacto e grande produção de buds resinosos. O aroma e o sabor são muito cítricos, com notas de sândalo. Também doce, frutado e floral. Os efeitos são corporais, muito pacíficos, edificantes e relaxantes, ideais para se desconectar após um dia difícil e para dormir tranquilamente por horas.

Purple Urkle: este fenótipo da Mendocino Purps se destaca por seus buds resinosos de aromas de frutas, uvas e skunk com cores roxas marcantes. É uma poderosa indica cujas origens ainda são um mistério. Existe desde os anos 80 e foi originalmente cultivada na área do triângulo esmeralda do norte da Califórnia, no condado de Humboldt. Seus efeitos são consistentes, absolutamente relaxantes e excelentes para insônia e ansiedade. Também é usada regularmente para controle da dor e como estimulante do apetite.

White Rhino: é uma variedade pertencente à família White, nome dado por Shantibaba à White Widow e uma série de híbridos White Widow desenvolvidos durante seu tempo na Greenhouse. Esta cruza White Widow x Afghani se destaca por seus buds grossos e pontudos, semelhantes ao chifre de um rinoceronte. Seus aromas e sabores são florais, sua potência é muito alta e os efeitos de uma boa indica relaxante, particularmente eficaz contra a insônia.

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Pesquisa: La Marihuana
Adaptação: DaBoa Brasil

7 variedades de maconha que favorecem a concentração

7 variedades de maconha que favorecem a concentração

Você está procurando uma variedade para aumentar sua criatividade? As variedades a seguir são adequadas para manter a concentração.

Há pessoas que ainda ficam surpresas que a maconha, geralmente associada ao relaxamento, também sirva para fazer a atividade mental fluir melhor. Abaixo segue a lista de sete variedades que ajudam a manter o foco e o cérebro funcionando melhor do que a fábrica de chocolate do Willy Wonka.

Banana Split: possui uma alta cerebral que afeta o seu bom humor sem deixar você querer dormir.

Lemon Meringue: a sua ingestão é experimentada como uma corrida enérgica, com atenção e bom humor. Se você quer se motivar, não será preciso ver uma palestra de autoajuda. É para isso que serve a Lemon Meringue.

Chernobyl: o sabor de frutas cítricas dessa variedade ajuda você a se sentir alto, mas tão alto, que é como se estivesse voando.

Super Jack: uma mistura das clássicas Super Silver Haze e Jack Herer. Para a criatividade ou o empurrãozinho que você precisa iniciar um novo projeto vital.

Strawberry Cough: eufórica e de atividade cerebral profunda. Ás vezes, a ansiedade é relatada em quem a usa. Se você não é uma daquelas pessoas que se dá mal com isso, é uma boa variedade para estimular a mente.

Dream Queen: com alto efeito cerebral, a Dream Queen te transporta para um lugar melhor, onde não se lembra do que te preocupa.

Cinderella 99: excelente para diversão e pensamento criativo. As amargas tarefas de rotina se tornam a dança da Cinderela com essa variedade.

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Pesquisa: Cáñamo
Adaptação: DaBoa Brasil

Tailândia é o primeiro país da Ásia a desenvolver sua própria variedade de maconha

Tailândia é o primeiro país da Ásia a desenvolver sua própria variedade de maconha

A primeira variedade da Tailândia, e a primeira em toda a Ásia, se chama Issara 01, ou seja, Liberdade 01.

Entre os nomes-chave para chamar a maconha (a maioria bastante engraçada), chega a primeira variedade asiática que leva um nome que define verdadeiramente o que está acontecendo naquela parte do mundo: liberdade.

A Universidade de Maejo, em Chiang Mai, anunciou que desenvolveram essa variedade. É a primeiro no país que se destina às necessidades da maconha medicinal, agora que é legal na Tailândia. Sabe-se que é uma cruza de uma planta local com uma estrangeira “do norte”, mas não foi especificada qual.

Essa variedade tem tanto THC quanto CBD. Embora todos associem, equivocadamente, apenas o CBD ao aspecto medicinal, parece que a Tailândia não acredita nisso e considera que o THC também cumpre uma função terapêutica.

A maconha na Tailândia é distribuída, no momento, como um óleo e apenas em hospitais para pacientes crônicos ou debilitados. Ali apenas médicos podem administrar essa substância. Se os programas atuais funcionarem, é provável que a maconha medicinal possa ser consumida de outras maneiras em breve.

Nos laboratórios da Universidade Maejo, com capacidade para 2,6 toneladas de maconha, estão desenvolvendo uma nova variedade atualmente conhecida como Maejo 01, que será fabricada com variedades locais.

Fonte: Revista Cáñamo

A distinção entre sativa e indica acabou?

A distinção entre sativa e indica acabou?

Tanto a descrição de “sativa” quanto de “indica” (assim como “híbrida”) são construções culturais sem uma base científica sólida. Nasce uma nova maneira de classificar a maconha.

O pessoal da Leafly e um grupo de laboratórios e equipes de pesquisa estão trabalhando para criar uma nova classificação que se encaixe mais na realidade. Embora muitas pessoas façam um esforço tremendo para mudar essa estrutura tão estabelecida na cultura canábica, a realidade é que as distinções entre indica e sativa sempre foram questionadas. Considera-se mais uma questão de marketing do que uma taxonomia precisa sobre as características desta ou daquela variedade de cannabis.

Como sabemos a distinção entre indica e sativa refere-se às alegadas diferenças genéticas que determinam elementos como características, tamanho das folhas, estrutura ou efeitos psicoativos. As híbridas, como se pode supor, são uma mistura desses elementos que estão associados tanto a indica quanto a sativas.

Um dos problemas da divisão é que ela não leva em conta o sistema endocanabinoide do sujeito que consome a erva. Entre outras coisas, isso ocorre porque ainda não temos um mapa genético preciso da maconha, então não pode determinar com segurança como essa variedade afetará alguém de acordo com sua fisiologia específica. Algo que, em princípio, é possível com os medicamentos que se pode comprar nas lojas: embora existam pequenas variações na forma como algo é sentido, em geral, todos temos o mesmo efeito. Isso é algo que não acontece com a cannabis e menos com a diferença entre as propriedades entre sativa e indica. Como citamos, os termos “sativa” ou “indica” são palavras que servem para guiar o mundo canábico, mas, na realidade, carecem de uma base científica sólida.

Alguns empresários da maconha acreditam que a maneira ideal de classificar uma planta seria conhecer sua composição química (e seus efeitos precisos) e o feedback recebido dos clientes. Isso geraria um mapa mais preciso das causas e efeitos da planta.

Leafly decidiu que é hora de mudar a classificação. Juntamente com os laboratórios Confidence Analytics de Washington, SC Labs da Califórnia, CannTest do Alasca, ChemHistory do Oregon, MCS da Flórida, PSI Labs de Michigan e Anandia do Canadá, tentarão tornar a cannabis bem rotulada.

“Embora a indica, sativa e híbrida serem um bom ponto de partida para entender a cannabis, essa maneira de categorizar a maconha não leva em consideração as descobertas e o entendimento dos efeitos dos vários compostos que podem ser encontrados na planta”, comenta o CEO da Leafly, Tim Leslie.

O novo método consiste em códigos de formas e cores com os quais o usuário pode apreciar os canabinoides e terpenos da variedade, algo muito mais preciso para conhecer os efeitos dessa planta. Embora não seja tão bom quanto se poderia desejar, parece mais eficaz do que a diferença entre sativa e indica. Com esses códigos e símbolos de cores (remanescente da tabela periódica, algo que Leafly fez antes), podemos saber rapidamente se é uma planta com CBD, THC ou mistura, assim como sua quantidade e terpenos que produz.

À medida que as diferentes variedades são analisadas, o site atualiza seu conteúdo com a nova classificação. A tarefa é monumental, então terá que esperar para ver todo o banco de dados da cannabis da Leafly adaptado à nova nomenclatura.

Fonte: Cáñamo

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