Inspirado pelo Planet Hemp, Guinu lança o single “Fayah EVB” sobre o uso da maconha

Inspirado pelo Planet Hemp, Guinu lança o single “Fayah EVB” sobre o uso da maconha

Músico, compositor e produtor musical, Pedro Guinu assumiu os teclados do Planet Hemp no retorno da banda aos palcos em 2021 e seguiu na turnê “Jardineiros”, que carrega o nome do mais recente álbum da banda.

“As vivências na estrada, os hotéis, o busão e, principalmente, os shows que fiz com o Planet marcaram uma fase da minha vida e me deixaram uma lição. O usuário de cannabis no Brasil deveria ser respeitado como cidadão e não como um marginal”, diz Guinu, enfatizando como o convívio com a banda foi fundamental para compor o seu novo single “Fayah Evb”, lançado na última sexta-feira (27).

Fayah EVB fala com naturalidade sobre o consumo da maconha no cotidiano das pessoas. Nas suas relações pessoais, familiares e amorosas onde, por muitas vezes, a planta é compartilhada.

A faixa, que, como cita Guinu, “tem uma sonoridade atual, mas ao mesmo tempo antiga”, foi gravada ao vivo no estúdio Marini, no Rio de Janeiro, com João Moreira (baixo), Estevan Cipri (bateria), Gustavo Pereira (guitarra), Mauro Araújo (engenheiro de som) e Guinu (voz e rhodes). Mais tarde foram incluídos os backvocals de Nay Duarte e Luiza Sales, além da percussão de Leo Mucuri. A mixagem e masterização ficou com Pedro Garcia, engenheiro de som e baterista do Planet Hemp.

A capa do single, feita pelo desenhista e designer Igor Tadeu, usou como referência o surrealismo abstrato e remete a um rótulo de maconha. Igor vem trabalhando com Guinu o visual do seu próximo álbum, intitulado “Oxalatrix”. Guinu define Oxalatrix como uma rede infinita de memórias e afetos interligados em um corpo físico de uma cidade grande. Fayah Evb é um spoiler da sonoridade de Oxalatrix, que têm previsão de lançamento para o início de 2024.

Guinu conversou com o DaBoa Brasil:

A música é um dos maiores instrumentos de comunicação. Qual a importância de trazer o tema da maconha para sua obra?

Eu acredito muito na função do compositor de registrar o tempo que vive. Atualmente vejo alguns avanços nas leis sobre a legalização no Brasil, mas tudo bem devagar. Acho que estamos no momento certo para pressionar os governos e a opinião pública. Usuário merece respeito!

A ligação da planta com a música é antiga. Grandes mestres, como Louis Armstrong, Bob Marley, Willie Nelson, entre tantos outros, utilizaram e utilizam maconha como uma ferramenta criativa. A maconha te auxilia nos seus processos criativos?

Muito! Parece que rola uma expansão da mente. Penso que não só na música, mas em toda atividade criativa, a cannabis pode ser uma ótima ferramenta.

Você mencionou que o convívio com o Planet Hemp foi fundamental para compor Fayah Evb. Conta um pouco mais sobre as vivências com a banda e quando (e como) partiu a ideia de escrever Fayah Evb?

Fundamental! Eu voltei a fumar quando entrei no Planet depois de uma longa pausa. Muita onda você voltar a fumar na companhia do D2. Fiz muitos amigos no Planet que sigo em contato, principalmente o Pedrinho, que acabou fazendo Coprodução, Mix e Master de Fayah e do Oxalatrix também. Acho que a letra de Fayah já estava fervendo na mente. Foi só F1 que explodiu!

A planta é livre em Oxalatrix?

Legalize!

Clique aqui e ouça “Fayah Evb” em sua plataforma de áudio preferida!

LETRA: Fayah EVB
Composição: Guinu

Café colômbia de manhã
Um cheiro de Amsterdä
Se dessa flor brotar amor
Quebro no meu dixavador

Você falou pra caminhar
Jogar a fumaça no ar
Só que é difícil esquecer
Então segura que essa vai bater

Fayah (Essa Vai Bater)

Um apertado na janela
Só acendi passei pra ela
Falou pra mim que não bateu
O coração que era meu

Passou pra mim só a metade
Preço da minha liberdade
Se um beck bom faz a cabeça
O samba leva a tristeza

Deixa levar…

Só deixa essa brisa te levar
Aquele um pra me salvar

A influência da maconha na literatura

A influência da maconha na literatura

A influência da cannabis na literatura, seja nos escritores ou nos leitores, sempre esteve presente ao longo da história.

Nos últimos anos, o tema maconha tem gerado um intenso debate em diferentes áreas da sociedade. À medida que os seus potenciais benefícios e riscos são explorados, surge também a questão de como o consumo da planta afeta as atividades intelectuais e criativas, como a leitura e a escrita.

No post de hoje examinaremos a influência da maconha em leitores e escritores, explorando os efeitos da cannabis na percepção, criatividade, concentração e foco. Além disso, será analisado o uso da planta como fonte de inspiração literária e serão apresentados depoimentos e experiências.

Além disso, será abordado o debate entre os seus benefícios e riscos, e serão fornecidas recomendações e cuidados para quem utiliza a planta no contexto da atividade literária. Em resumo, este texto procura lançar luz sobre um tema polêmico e estimular a reflexão sobre a relação entre o consumo de maconha e o mundo da literatura.

A maconha e sua relação com a leitura e a escrita: introdução ao tema

A cannabis, também conhecida popularmente como maconha, tem sido objeto de polêmica e debate ao longo da história. Embora a sua utilização remonte a milhares de anos para fins medicinais e sociais, a sua relação com a leitura e a escrita é um tema que tem despertado o interesse de muitas pessoas. Exploramos como a planta influenciou a percepção, a criatividade, a inspiração e a concentração de leitores e escritores.

O uso de cannabis remonta a civilizações antigas como a Índia, a China e o antigo Egito. Ao longo dos séculos, esta planta tem sido utilizada para fins medicinais, rituais e lúdicos. No entanto, à medida que a sociedade evoluiu, a maconha enfrentou proibições e estigmatização em muitas partes do mundo.

Ao longo da história, muitos escritores ficaram conhecidos pela sua relação com a cannabis. Dos poetas e filósofos do Romantismo aos ícones da geração Beat, a maconha tem sido uma companheira criativa para alguns escritores. Esta relação influenciou a cultura literária e gerou debates sobre como o consumo da planta pode afetar a escrita e a percepção da leitura.

Os efeitos da maconha na percepção e na criatividade

O consumo de maconha pode ter impactos na percepção sensorial e na criatividade literária.

A cannabis pode alterar a percepção sensorial de quem a consome. Alguns usuários relatam sentidos aguçados, como uma maior apreciação de cores, sons e sabores. Essas experiências podem influenciar a forma como os leitores interpretam e vivenciam uma obra literária.

A criatividade literária é um processo complexo que envolve a geração de ideias e a capacidade de expressá-las de forma original. Alguns escritores afirmam que o consumo de maconha pode estimular a criatividade e desencadear ideias inovadoras.

No entanto, a relação precisa entre a planta e a criatividade continua a ser objeto de debate e não se pode afirmar com certeza ou inequívoco que a maconha melhora a criatividade literária.

O uso da maconha como fonte de inspiração literária

Para alguns escritores, a maconha tem sido uma fonte de inspiração. Vejamos algumas histórias e perspectivas sobre este tema.

Muitos escritores afirmaram que a cannabis lhes deu um impulso criativo. Desde grandes figuras literárias como William Shakespeare e Charles Baudelaire até escritores contemporâneos como Jack Kerouac e Hunter S. Thompson, muitas vozes na literatura mencionaram a maconha como fonte de ideias e motivação.

Embora alguns escritores encontrem inspiração sob a influência da maconha, outros argumentam que ela pode ser contraproducente ou limitante. O uso de cannabis pode afetar a clareza mental e a capacidade de concentração, o que pode dificultar o processo de escrita. Além disso, a dependência ou abuso pode ter efeitos adversos na saúde física e mental.

A maconha e seu impacto na concentração e foco de leitores e escritores

Alguns estudos sugerem que a cannabis pode dificultar a concentração e a atenção, o que pode levar a uma leitura superficial ou a uma escrita desorganizada. No entanto, cada indivíduo pode experimentar efeitos diferentes, e alguns podem descobrir que a maconha os ajuda a concentrar-se e a focar no seu trabalho literário.

As experiências com maconha e o seu impacto na concentração variam muito. Algumas pessoas relatam que a planta melhora o seu foco e as ajuda a mergulhar na escrita, enquanto outras relatam dificuldade em manter o foco.

Os estudos científicos sobre este tema ainda são limitados e necessitam de mais pesquisas para compreender melhor os efeitos da erva na concentração e foco de leitores e escritores.

O debate sobre os benefícios e riscos do consumo de maconha para a atividade literária

O uso da cannabis como ferramenta criativa tem sido objeto de acalorado debate entre escritores e leitores. Enquanto alguns argumentam que o consumo de cannabis pode melhorar a atividade literária, outros são céticos quanto à sua influência na qualidade da escrita.

Argumentos a favor do uso de maconha para aumentar a atividade literária

Argumenta-se que a maconha pode ajudar a desinibir o escritor, libertando a sua criatividade e permitindo-lhe explorar ideias com mais liberdade.

Além disso, afirma-se que a planta pode melhorar a concentração e a capacidade de se concentrar na escrita, permitindo aos escritores aprofundarem-se nos seus projetos.

Argumentos contra o consumo de maconha e sua influência na literatura

Argumenta-se que a cannabis pode afetar a clareza mental e a capacidade de tomar decisões informadas, o que pode levar a uma escrita de menor qualidade.

Além disso, argumenta-se que o uso da planta pode dificultar a revisão e edição de textos, o que pode resultar em erros e falta de coerência.

Experiências e testemunhos de escritores e leitores sobre o uso de maconha

Para compreender melhor a influência da maconha na literatura, recolhemos experiências e testemunhos de escritores e leitores.

Alguns escritores relataram que a planta os ajudou a relaxar e a encontrar um estado de espírito propício à escrita criativa. Outros mencionaram que a cannabis lhes permitiu conectar-se com as suas emoções mais profundas e explorar temas mais ousados ​​nos seus trabalhos. No entanto, alguns escritores também expressaram preocupação com a influência da erva no seu foco e produtividade.

Por outro lado, alguns leitores relataram que a maconha os ajudou a ficar ainda mais imersos nas histórias e personagens dos livros. Mencionaram que a planta lhes permitiu ter uma experiência de leitura mais intensa e emocional. No entanto, outros leitores notaram que o consumo poderia prejudicar a sua capacidade de acompanhar o enredo e compreender o conteúdo do livro.

Recomendações e precauções para leitores e escritores que usam maconha

Se você decidir consumir maconha fazer ler ou escrever, é importante levar em consideração algumas recomendações e cuidados.

Recomendações para escritores que usam maconha

– Experimente maconha em um ambiente seguro e controlado para saber como isso afeta você pessoalmente.
– Estabeleça limites e evite o consumo excessivo, pois pode prejudicar a sua capacidade de escrita.
– Certifique-se de equilibrar o uso de maconha com hábitos saudáveis, como dormir o suficiente e manter uma dieta equilibrada.

Precauções para leitores que usam maconha durante a leitura

– Escolha livros apropriados para ler sob o efeito da maconha, evitando temas complexos ou densos.
– Mantenha um ritmo de leitura lento e aproveite a experiência sem pressa.
– Esteja ciente dos possíveis efeitos da planta na sua capacidade de concentração e compreensão da leitura.

Conclusão

Em última análise, a influência da maconha nos leitores e escritores é um tema controverso e pessoal. Enquanto alguns encontram benefícios em seu uso, outros preferem evitá-lo devido a possíveis efeitos negativos na qualidade da escrita ou na compreensão da leitura. Em última análise, cada indivíduo deve tomar uma decisão informada e responsável sobre o seu consumo, tendo em conta as suas próprias necessidades e objetivos literários.

Concluindo, a influência da maconha nos leitores e escritores é um tema complexo e debatido. Embora tenham sido relatados casos em que a cannabis foi considerada uma fonte de inspiração e de estímulo à criatividade, também existem preocupações legítimas sobre o seu impacto na concentração e no foco.

É importante que os leitores e escritores que consomem maconha tenham em conta as recomendações e precauções acima mencionadas. No final das contas, cada indivíduo tem a sua experiência e deve tomar decisões informadas sobre o seu consumo. Manter um equilíbrio entre a exploração criativa e os cuidados de saúde é essencial.

Em última análise, a maconha pode ter um lugar na atividade literária, mas é crucial abordá-la de forma responsável e considerar os efeitos potenciais que pode ter no processo criativo.

Perguntas frequentes

O uso de maconha melhora a criatividade literária?

O uso de maconha pode ter efeitos diferentes em cada pessoa. Alguns escritores e artistas relataram que isso os ajuda a encontrar inspiração e estimula a criatividade. No entanto, nem todos experimentam este efeito da mesma forma. Algumas pessoas podem sentir que a sua concentração e clareza mental são afetadas, prejudicando a sua capacidade de escrever de forma produtiva. É importante lembrar que a criatividade é um processo individual e que cada pessoa pode ter uma reação única à cannabis.

É seguro usar maconha enquanto lê ou escreve?

O consumo de maconha acarreta certos riscos e efeitos colaterais que devem ser considerados. O uso prolongado ou excessivo pode afetar a memória, a concentração e o desempenho cognitivo. É importante levar em consideração as recomendações e cuidados como estabelecer limites na quantidade consumida, conhecer a qualidade e origem da planta e estar atento à legalidade e regulamentação de cada jurisdição.

Além disso, é essencial ouvir e cuidar de si mesmo e, caso sinta efeitos adversos ou se sinta desconfortável, considere interromper ou reduzir o consumo.

Que alternativas existem para melhorar a criatividade literária sem o uso de maconha?

Existem muitas maneiras de estimular a criatividade literária sem recorrer ao uso de maconha. Algumas estratégias incluem a prática regular da escrita, a leitura de diferentes gêneros literários, a exploração de novas experiências e perspectivas e a conexão com a natureza ou a arte.

Além disso, manter um estilo de vida saudável que inclua boa nutrição, descanso adequado, exercícios físicos e controle do estresse pode contribuir para uma mente clara e criativa. Cada pessoa pode encontrar a sua fonte de inspiração e criatividade, e é importante experimentar e descobrir quais métodos funcionam melhor para você pessoalmente.

Referência de texto: La Marihuana

Estudo explora a influência do LSD nos filmes de Fellini

Estudo explora a influência do LSD nos filmes de Fellini

Uma análise publicada recentemente traça um caminho entre os filmes de Federico Fellini e sua bem documentada experimentação com psicodélicos.

A análise, publicada em julho na revista Drug, Science, Policy and Law, observa no resumo que “o LSD tem sido usado por artistas, cientistas e intelectuais, entre outros, para estimular os seus insights criativos”, e que Fellini, o autor de filmes aclamados como 8 ½ e A Doce Vida, “usou LSD quando ainda era legal sob a orientação de seu psicanalista durante uma fase de crise pessoal e criativa”.

“Este artigo propõe uma análise fenomenológica de como sua produção cinematográfica e sua criatividade foram aprimoradas após o uso do LSD em ambientes terapêuticos tão controlados, de acordo com quatro domínios principais: (a) tempo, (b) espaço, (c) corpo e outros e (d) percepção de si mesmo. Em particular, o tempo flui irregularmente e é pontuado por flashbacks desorientadores, as cores tornam-se sobrenaturalmente brilhantes e desligadas dos objetos, os sons surgem independentemente de qualquer fonte visível e os corpos humanos tornam-se frequentemente deformados, grotescos e caricaturais. As fronteiras entre os mundos dos sonhos e da realidade também entram em colapso”, escreveram os autores da análise.

O uso de LSD por Fellini não era incomum, com os autores observando que um “grupo significativo de artistas e intelectuais, muitos deles pertencentes ao grupo ‘via Margutta’ em Roma, usavam psicodélicos”.

Eles receberam tratamento com LSD sob a supervisão de Emilio Servadio, descrito como “um dos pais da psicanálise italiana”.

“No verão de 1964, Federico Fellini foi tratado com uma única dose de LSD pelo Dr. Servadio, um dos mais proeminentes psicanalistas italianos. Juntamente com Fellini, o Dr. Servadio e uma enfermeira participaram da sessão. As palavras de Fellini também foram gravadas com um magnetofone. Numa entrevista posterior, ele explicou que esta única experiência de LSD teve um efeito significativo na sua percepção das cores”, explicaram os autores.

Os pesquisadores aplicaram uma análise qualitativa sobre “o impacto que o LSD teve no trabalho de Fellini é baseado no método fenomenológico” e “compararam os filmes de Fellini concluídos antes e depois de sua experiência com LSD no verão de 1964”.

“Após o uso do LSD, fica claro pela nossa análise que os filmes de Fellini mudaram drasticamente e se tornaram mais distintos – tão distintos e originais que um adjetivo foi cunhado para descrevê-los como felinos”, concluíram os autores. “O mundo retratado em seus filmes pós-LSD inclui grandes mudanças na percepção de espaço, tempo e outros. Estas mudanças tornam-se evidentes principalmente através do uso de cores e sons, que se tornaram epifanias perceptivas independentes dos objetos “reais” do mundo… Através de uma avaliação detalhada das mudanças experienciais que ocorrem nos filmes pré e pós-LSD de Fellini, a nossa análise pode lançar luz às propriedades psicotrópicas deste composto, incluindo suas propriedades psicotomiméticas, psicodélicas e psicolíticas, e contribuir com uma abordagem metodológica sólida para o progresso do debate sobre o ‘renascimento psicodélico’ que estamos testemunhando na atualidade”.

Trinta anos após a sua morte, o trabalho de Fellini continua a convidar à análise acadêmica, ao mesmo tempo que continua a inspirar outros cineastas.

Em um ensaio para a revista Harper’s em 2021, Martin Scorcese relatou a influência e a amizade de Fellini.

“Eu conhecia Federico o suficiente para chamá-lo de amigo. Conhecemo-nos pela primeira vez em 1970, quando fui à Itália com um grupo de curtas-metragens que havia selecionado para apresentação num festival de cinema. Entrei em contato com o escritório de Fellini e recebi cerca de meia hora de seu tempo. Ele era tão caloroso, tão cordial. Eu disse a ele que na minha primeira viagem a Roma eu havia guardado ele e a Capela Sistina para o último dia. Ele riu. ‘Veja, Federico’, disse seu assistente, ‘você se tornou um monumento chato!’ Eu lhe assegurei que chato era a única coisa que ele nunca seria. Lembro-me de que também lhe perguntei onde poderia encontrar uma boa lasanha e ele me recomendou um restaurante maravilhoso – Fellini conhecia todos os melhores restaurantes de todos os lugares”, escreveu Scorcese.

E acrescentou: “Aqueles de nós que conhecemos o cinema e a sua história temos que partilhar o nosso amor e o nosso conhecimento com o maior número de pessoas possível. E temos de deixar bem claro aos atuais proprietários legais destes filmes que eles representam muito, muito mais do que mera propriedade a ser explorada e depois trancada. Estão entre os maiores tesouros da nossa cultura e devem ser tratados em conformidade. Suponho que também temos de refinar as nossas noções sobre o que é e o que não é cinema. Federico Fellini é um bom lugar para começar. Pode-se dizer muitas coisas sobre os filmes de Fellini, mas uma coisa é incontestável: eles são cinema. O trabalho de Fellini percorre um longo caminho na definição da forma de arte”.

Referência de texto: High Times

A ligação entre a maconha e a música

A ligação entre a maconha e a música

Entre o mundo da maconha e da música existe uma ligação profunda e enigmática que perdura há muito tempo. Ao longo da história, inúmeros artistas, como Louis Armstrong, Willie Nelson, Bob Marley, Peter Tosh, Snoop Dogg, Cypress Hill e Planet Hemp, encontraram inspiração e criatividade no consumo da planta, enquanto outros defenderam a sua capacidade de melhorar a interpretação e apreciação musical.

No post de hoje, exploraremos a relação entre maconha e música, observando seus efeitos na criatividade e na composição, bem como na experiência auditiva. Também examinaremos os gêneros musicais associados ao uso de cannabis e o debate em torno de seu uso na indústria da música.

Descubra como a planta deixou uma marca permanente no mundo da música e como a sua influência continua a ser objeto de discussão e fascínio.

Introdução à ligação entre a maconha e a música

Durante séculos, a cannabis e a música estiveram interligadas de várias maneiras em diferentes culturas ao redor do mundo. Tanto em antigos rituais cerimoniais quanto na cultura contemporânea, o uso de maconha tem sido associado à experiência musical. Nesta seção, exploraremos como esse vínculo se desenvolveu ao longo do tempo.

O uso histórico da maconha no contexto musical

O uso da maconha para fins espirituais e criativos tem profundas raízes históricas. Em civilizações antigas, como os gregos e os indianos, as preparações de cannabis eram usadas como parte de rituais sagrados e da música cerimonial.

A planta era considerada uma forma de atingir estados alterados de consciência e conexão com o divino, por meio da qual a música era expressa.

A popularização da relação entre a maconha e a música na cultura contemporânea

Com a ascensão do movimento de contracultura nas décadas de 1960 e 1970, a relação entre a maconha e a música tornou-se ainda mais popular. Artistas icônicos como Bob Marley e Rolling Stones, entre muitos outros, incorporaram o uso da maconha em sua imagem e música.

Isso levou a uma maior aceitação social e a uma associação mais forte entre a maconha e a cultura musical contemporânea.

A influência da maconha na criatividade musical

A ideia de que a maconha estimula a criatividade artística é amplamente debatida e tem gerado muito interesse ao longo dos anos. A seguir, exploraremos a possível influência da cannabis na criatividade musical e o que a ciência diz sobre isso.

Muitos músicos e artistas relataram experimentar uma maior sensação de fluxo criativo depois de usar maconha. Desde abrir a mente até liberar inibições, acredita-se que a erva pode desempenhar um papel na geração de ideias inovadoras e na exploração de novas formas musicais.

Embora os depoimentos pessoais sejam abundantes, as evidências científicas sobre os efeitos específicos da cannabis na criatividade são limitadas e conflitantes. Alguns estudos sugerem que a maconha pode aumentar as habilidades de associação e fluência verbal, o que poderia beneficiar o processo criativo.

No entanto, mais pesquisas são necessárias para entender completamente essa relação complexa.

O uso da maconha como inspiração na composição musical

Além de potencialmente estimular a criatividade, muitos músicos também consideram a maconha uma fonte de inspiração para composição. O uso da erva pode ou poderia influenciar o processo de criação musical.

Músicos de vários gêneros compartilharam experiências de como o uso de cannabis pode abrir novas portas de inspiração e permitir que eles entrem no estado de espírito da composição.

Alguns afirmam que a maconha os ajuda a relaxar e se conectar emocionalmente com sua música de uma forma mais profunda.

A composição musical geralmente requer uma certa quantidade de imaginação e experimentação. Alguns músicos argumentam que a maconha pode facilitar um estado alterado de consciência que favorece a criatividade nesse processo.

No entanto, é importante notar que cada indivíduo é diferente e nem todos os músicos experimentam os mesmos efeitos ao usar a maconha como fonte de inspiração.

Efeitos da maconha no processo de interpretação e performance musical

Embora a maconha possa influenciar a criatividade e a composição musical, ela também pode ter impacto no rendimento e performance musical ao vivo. Examinamos os possíveis efeitos positivos e negativos do uso de cannabis na performance musical.

Alguns músicos afirmam que o uso de maconha pode ajudá-los a relaxar e superar o nervosismo pré-apresentação, permitindo que eles se conectem melhor com sua música e o público. No entanto, outros apontam que a maconha pode alterar a percepção do tempo, a coordenação motora e a memória, o que pode afetar negativamente a precisão e a técnica musical.

Debate sobre a influência da maconha na precisão e na técnica musical

A relação entre o uso de cannabis e a performance musical eficiente tem sido objeto de debate. Alguns músicos argumentam que, em pequenas quantidades, a maconha permite que eles se sintam mais emocionalmente conectados à música e explorem novas possibilidades interpretativas. Outros, no entanto, alertam para possíveis efeitos negativos na concentração e coordenação necessárias para executar música com precisão.

Em conclusão, a relação entre a maconha e música é complexa e multifacetada. Enquanto alguns músicos encontram inspiração e abertura criativa através do uso da planta, outros podem ter dificuldades na performance musical. Como em todas as áreas da vida, é importante considerar os efeitos individuais e tomar decisões informadas sobre o uso de substâncias enquanto busca a paixão pela música.

A relação entre a cannabis e apreciação musical

A maconha e a música têm uma relação de longa data e muitas vezes íntima. Para muitos amantes de maconha, o uso de maconha pode aumentar a experiência de audição e tornar a música mais profunda e significativa.

Alguns afirmam que a maconha pode ajudá-lo a mergulhar no ritmo, captar detalhes e tons sutis e sentir uma maior conexão emocional com a música que ouvimos. Resumindo, a erva pode levar nossa apreciação pela música a um nível mais alto.

As experiências com cannabis e música são altamente subjetivas, pois cada indivíduo reage de maneira diferente aos seus efeitos. No entanto, alguns estudos apoiam a afirmação de que a maconha pode ter um impacto na apreciação auditiva.

Pesquisas sugerem que a cannabis pode aumentar a sensibilidade auditiva, melhorar a percepção do tempo e a memória musical, além de promover a criatividade na composição e performance musical.

Embora essas descobertas sejam promissoras, é importante lembrar que cada pessoa é única e os efeitos podem variar.

Explorando gêneros musicais associados ao uso de maconha

A maconha teve um impacto significativo na criação e evolução de vários gêneros musicais ao longo da história. Um exemplo icônico é o reggae, que está intrinsecamente ligado à cultura Rastafari e ao uso da ganja como parte de sua espiritualidade.

Além disso, a maconha influenciou o hip hop, com muitos artistas fazendo referência à planta em suas letras e promovendo seu uso como forma de expressão e resistência. Esses gêneros têm sido ferramentas poderosas para divulgar mensagens sobre os benefícios e a legalização da cannabis.

Além do reggae e do hip hop, existem outras expressões musicais associadas à cultura canábica. Alguns artistas de rock, jazz, música eletrônica e outros gêneros também abordaram temas relacionados à maconha em suas canções.

Essas expressões ajudam a criar uma identidade e uma comunidade em torno do uso da maconha, proporcionando um espaço para liberdade e criatividade.

O debate sobre o uso de maconha na indústria da música

O uso de cannabis na indústria da música tem sido objeto de debate e discussão. Enquanto em alguns lugares foi legalizado, em outros ainda existem restrições e regulamentações que limitam seu consumo e promoção. As políticas em torno da maconha variam de acordo com o país e, em muitos casos, até mesmo dentro dos estados ou províncias.

Isso pode afetar a capacidade de artistas e profissionais da música de usar e promover a cannabis na indústria.

Apesar dos regulamentos, alguns artistas adotaram abertamente o uso de cannabis e usaram sua imagem e música para promover o uso responsável. Isso levou a conversas mais amplas sobre a legalização e desestigmatização da planta na indústria da música.

Conclusões sobre a conexão entre a maconha e a música

Em conclusão, a relação entre a maconha e a música é complexa e multifacetada. Embora existam evidências anedóticas e científicas para apoiar sua influência na criatividade e na apreciação musical, também é importante considerar os potenciais efeitos negativos e as regulamentações legais vigentes.

A maconha deixou uma marca significativa em vários gêneros musicais e tem sido fonte de inspiração para muitos artistas ao longo da história. No entanto, é fundamental ter em conta a responsabilidade e o equilíbrio no seu consumo, bem como respeitar as leis e regulamentos que regem a sua utilização.

Em última análise, o debate sobre a maconha e a música vai continuar, mas o que é certo é que esta ligação continuará a ser um tema de fascínio e exploração no mundo da música.

Perguntas frequentes

Existem evidências científicas que apoiem a relação entre o uso de maconha e a criatividade musical?

Embora existam depoimentos e estudos que sugerem uma conexão entre a cannabis e a estimulação criativa, as evidências científicas ainda são limitadas e mais pesquisas são necessárias para entender completamente essa relação.

Como o uso de maconha afeta a performance musical em termos de precisão e habilidade técnica?

O impacto do uso de cannabis na performance musical pode variar de pessoa para pessoa. Alguns músicos podem sentir maior relaxamento e fluidez ao tocar, enquanto outros podem ter dificuldades de concentração e precisão técnica. É importante observar que os efeitos podem depender da dosagem, experiência do usuário e outros fatores individuais.

Quais são os gêneros musicais mais associados ao uso de maconha?

O uso de maconha tem sido historicamente associado a gêneros como reggae e hip-hop, que abordam questões relacionadas à cultura canábica. No entanto, é importante notar que o uso de cannabis não se limita a um único gênero musical e pode ser encontrado em uma variedade de estilos e expressões musicais.

Quais são as considerações legais sobre o uso de maconha na indústria da música?

As leis e regulamentos sobre o uso de maconha variam de acordo com o país e a região. É essencial que os artistas e profissionais da indústria musical estejam informados sobre as leis locais e cumpram os requisitos legais estabelecidos em seu local de residência. O não cumprimento das leis pode ter consequências legais e profissionais significativas.

Leia também:

Referência de texto: La Marihuana

Conheça “Kung Fu Ganja” a série brasileira de quadrinhos independente

Conheça “Kung Fu Ganja” a série brasileira de quadrinhos independente

Kung Fu Ganja é uma série de quadrinhos independente que começou a ser publicada no formato de webcomic em 2016 pelo desenhista Davi Calil. O início da história está disponível gratuitamente no site tapas.io (clique aqui para ler) e conta com mais de 200 páginas. Agora, o artista abriu uma campanha do Catarse para ajudar a custear a continuação da saga em formato impresso. Continue lendo para conhecer mais sobre a obra e saber como apoiar o Kung Fu Ganja Vol 2.

Na China medieval mágica de Kung Fu Ganja, cogumelos, plantas e ervas como a Cannabis sativa (nossa querida maconha), são fontes de magia e podem despertar poderes especiais naqueles que as consomem.

No Volume 1 podemos acompanhamos o início da jornada de Juan Xin Cai sendo perseguido pela Dinastia Song. Ataques de criaturas gigantes vindas de outras dimensões, lutas de monges shao lin contra o exército chinês e velhinhos que ficam superpoderosos consumindo plantas mágicas. Tudo isso numa história recheada de humor, aventura e ação.

Agora, no Volume 2, vamos descobrir o que aconteceu com Tai Pei, uma garota de 8 anos de idade que havia sido separada de sua família no início da série. Ela é enviada à Coguland, para iniciar seu treinamento como cadete da Cogunet, uma corporação que funciona como alfandega interdimensional com sede em Coguland. Os milhares de agentes da Cogunet trabalham para impedir invasões e contrabandos de outras dimensões. Tai precisa se tornar uma agente de elite da Cogunet enquanto trabalha no “Wok this Way”, um restaurante de culinária canábica de sua avó Chang-E.

Entre os personagens da série, estão: Kogi, um valente cogumelo que tem medo do seu futuro. Sonha em se tornar um agente da Cogunet e encher sua família de orgulho, mas sabe que a realidade não tem dó de ninguém e chega sem dar avisos. Mr. Lover Lover, agente de elite da Cogunet e usuário da Ganja da Evocação. Mago Melo, protetor de Coguland que vive uma crise existencial assombrado por seu passado ao mesmo tempo uma trama conspiratória ganha força em Diyu, o Reino dos Mortos.

Sejam bem-vindos ao universo mágico de Kung Fu Ganja Vol2, muita ação e humor com desenhos estilizados, detalhados e coloridos.

Clique aqui e acesse o link para a campanha do Catarse de Kung Fu Ganja Vol 2.

Gabriel O Pensador lança “Cachimbo da Paz 2” com participação de Lulu Santos e Xamã

Gabriel O Pensador lança “Cachimbo da Paz 2” com participação de Lulu Santos e Xamã

Após 25 anos de “Cachimbo da Paz”, com participação do cantor, compositor e músico Lulu Santos, o rapper Gabriel O Pensador lançou na sexta-feira (18) a parte 2 da música, acrescentando a participação de Xamã, rapper da nova geração.

O single ‘’Cachimbo da Paz 2’’ faz parte do novo álbum de Gabriel, intitulado “Antídoto Pra Todo Tipo de Veneno’’, que também contará com participação de Black Alien em uma faixa.

Para todos que mandam a “fumaça do cachimbo pra cachola” e para os que não mandam, vale uma reflexão profunda nos trechos a seguir:

“Quando voltou a vida e ouviu que sua aldeia tinha sido destruída o cacique ficou mal
Viu muita gente fodida na cidade e no campo, buscando uma saída pra escravidão mental
Pessoas se agredindo e se matando por preconceito de gênero, etnia e por políticos que só davam risada
Era tanta ignorância, tanta intolerância e ele como? Não tava entendendo nada

Encontrou uma mãe chorando por um filho vítima da depressão, overdose de remédios controlados
Nessa sociedade ansiedade faz estrago, remédio é natural, demorou ser liberado
É que a venda dessa erva continua proibida, mas as suas substâncias salvam vidas
Enquanto muitas outras são perdidas numa guerra sem sentido que só serve pra fazer geral querer virar bandido

Até o cacique quis pegar no fuzil quando viu que flecha nem arranhava o caveirão
O tiroteio foi intenso e muita gente caiu, quem não correu ficou sangrando no chão
Morreu polícia e bandido, aposentado, estudante, morreu criança de colo e até gestante
Naquele instante ele chorou e gritou: essa merda é atrasada demais, é revoltante

Saiu pra dar uma volta e acendeu um da paz pra meditar, porque ninguém se revolta?
E um playboy chegou metendo o mãozão querendo dar um tapinha, mas levou logo um tapão
“Que isso cacique? Acende, puxa, prende e passa”. Tapão, mas esse tapa foi pra tu ficar esperto
Respeita quem chegou primeiro, e papo reto, devolve tudo pros nativos que isso aqui não deu certo!”

“Cachimbo da Paz 2” ganhou um clipe muito bem produzido com uma ficha técnicas extensa e está disponível no canal do Gabriel O Pensador no YouTube.

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