De acordo com uma nova pesquisa conduzida pela Playboy e Eaze, um terço dos consumidores diz que une a maconha ao sexo “com muita frequência”, sugerindo que as pessoas estão utilizando essa combinação desde o início da COVID mais do que faziam antes.

Com a COVID-19 mantendo todos muito mais tempo dentro de casa, uma nova pesquisa indica que uma combinação de duas das atividades internas mais populares para adultos – uso de maconha e sexo – cresceu em popularidade durante a pandemia.

A pesquisa, conduzida pelo site canábico Eaze e pela empresa Playboy, relata que dois terços dos participantes disseram que usaram cada vez mais maconha para melhorar a relação sexual durante os períodos de quarentena.

Especificamente, 32,9% dos entrevistados relataram que uniram maconha e sexo “muito frequentemente”; 29% relataram que o faziam “às vezes”; e 14,4% disseram que “sempre” fizeram isso. Além disso, os participantes relataram um aumento de 5,6% nos orgasmos enquanto estavam chapados durante o sexo.

A partir daí, os números continuam chegando. 22% disseram que ficavam “extremamente satisfeitos” quando desfrutavam de momentos sexuais de alta qualidade a sós, um aumento de 18,7% em comparação com antes da pandemia. 35%, entretanto, relataram que estavam “extremamente satisfeitos” usando a erva para aumentar o sexo com outra pessoa, um aumento de 33,2%.

Em termos de como os entrevistados utilizam a maconha antes do sexo, a pesquisa relata aumentos no uso de comestíveis (até 13,8%), vaporização (até 4,3%), baseados e pré-enrolados (até 3%) e uso tópico (até 100%). O uso de flores diminuiu 10%, enquanto os números para tinturas, cápsulas e concentrados se mantiveram estáveis.

A pesquisa, formalmente intitulada “Cannabis and Sexual Satisfaction During the Covid-19 Pandemic” (Cannabis e satisfação sexual durante a pandemia de Covid-19), compilou informações de 827 consumidores de maconha nos EUA que se identificaram. Os participantes foram convidados a comparar o uso de maconha e o comportamento sexual antes e depois do coronavírus.

A pesquisa também faz parte de um esforço conjunto recentemente anunciado entre a Playboy, organizações de defesa da maconha e empresas relacionadas com a erva.

Em uma declaração sobre o novo empreendimento, a diretora de marketing da Playboy, Rachel Webber, disse: “Desde seu início, a Playboy tem lutado pelo progresso cultural enraizado nos valores fundamentais de igualdade, liberdade de expressão e a ideia de que o prazer é um direito humano fundamental. Por muito tempo, a política de nossa nação em relação à cannabis tem sido retrógrada e punitiva, levando a décadas de injustiça em nosso sistema legal e ao estigma social e vergonha”.

Referência de texto: Merry Jane

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