por DaBoa Brasil | fev 5, 2025 | Ativismo, Cultivo, Curiosidades
Há muitos motivos pelos quais você deveria pensar em cultivar sua própria maconha. Neste artigo, citamos alguns. Mas entre eles você não encontrará “ficar chapado ou brisado”! Continue lendo e descubra por que todos deveríamos tentar cultivar nossa própria planta de maconha pelo menos uma vez na vida.
Independentemente de ser ou não permitido no país em que vive, hoje, o cultivo de cannabis é cada vez mais aceito pela sociedade. Há muitas razões pelas quais deve pensar em cultivar sua própria planta. Neste artigo, descobrirá algumas!
A MACONHA É MAIS ACESSÍVEL DO QUE ANTES
Deve-se dizer que, em geral, o modo como a questão da maconha é abordada é mais tranquila do que antes. Independentemente das restrições atuais ao cultivo de cannabis em casa, fizemos grandes progressos desde a época da proibição categórica. Além disso, há cada vez mais material educacional na internet e em outros formatos. Isso não se aplica apenas às informações sobre a própria maconha, mas também como cultivá-la bem em casa! Portanto, chegou a hora de você pensar em cultivar sua própria erva. Mas é claro que a primeira decisão-chave é qual semente de boa qualidade cultivará.
POR QUE DEVERIA PENSAR EM CULTIVAR SUA PRÓPRIA PLANTA
Além da acessibilidade, há outras razões pelas quais deve pensar em cultivar sua própria maconha. No final dessa lista, se perguntará por que não fez isso antes!
CONTROLE TOTAL
É sempre bom saber exatamente o que fuma e como produziram. Ainda é difícil saber de onde vem a maconha que é comprada na rua (para não mencionar como é tratada e/ou adulterada), então a questão é mais importante do que nunca.
Sem dúvida, cultivar sua própria planta de maconha fornece controle total sobre todo o processo, desde a germinação das sementes até a colheita, secagem, cura e, finalmente, consumo. Saberá exatamente como suas plantas cresceram, incluindo coisas fundamentais, como o tipo de fertilizantes/nutrientes usados (se usados). Dessa forma, terá todo o poder para estabelecer os padrões de qualidade do seu cultivo.
PODE EXPERIMENTAR
Se decidir cultivar sua própria maconha, poderá experimentar a quantidade de métodos de cultivo e técnicas de treinamento existentes. Obviamente, isso dependerá do que estiver disposto a investir economicamente. Afinal, cada tipo de cultivo requer cuidados e custos diferentes. Dito isto, se você sempre quis experimentar hidroponia como a que viu na internet, ou aplicar uma técnica de treinamento especial como a poda topping ou super cropping, cultivando em casa, terá a oportunidade de testar todas!
Por outro lado, também pode experimentar diferentes partes da planta. Cultivar uma planta inteira, não apenas pelas flores, fornece muito material vegetal extra para consumir. As folhas de açúcar, por exemplo, são carregadas com tricomas e podem ser usadas para fazer um pouco de haxixe ou comestíveis. As demais folhas, que têm menos canabinoides, podem ser usadas para fazer sucos muito saudáveis ou saladas. Então, é claro, se tiver tempo e energia, poderá usar sementes regulares para cultivar suas próprias variedades de maconha. Em outras palavras, cultivar maconha permite que seja criativo durante todo o processo.
ECONOMIZE DINHEIRO
Se você fuma regularmente, para quaisquer fins que seja (vale lembrar que todo uso é terapêutico), cultivar sua própria maconha significa, em última análise, economizar muito dinheiro. Inclusive uma ou duas colheitas podem devolver o investimento inicial em material e energia. Sem mencionar que terá uma ótima colheita sem ter que pegar uma erva de procedência duvidosa na rua.
Obviamente, tudo dependerá da quantidade que consome em média, mas mesmo cultivando uma ou duas plantas a cada vez pode fornecer um fluxo constante de erva que reduzirá significativamente o que costuma gastar com maconha. Cultivar sua própria cannabis também significa que gradualmente se conscientizará dos custos envolvidos no processo, como energia, água, etc. Na maioria dos casos, isso o tornará mais cuidadoso em seus hábitos de consumo, uma vez que entende o esforço necessário.
É DIVERTIDO!
Esta pode ser a razão mais importante de todas. O cultivo lhe dá o gosto de fazer algo novo e traz grande satisfação, além de começar a ver as dificuldades como oportunidades para melhorar. De muitas maneiras, cultivar cannabis é como cultivar qualquer outra planta: pode ser uma forma de passar o seu tempo livre de uma maneira agradável e relaxante. Ao longo do caminho, aprenderá muitas coisas diferentes, desde a criação de um sistema completo de cultivo até um pouco de carpintaria e algumas habilidades hidráulicas e elétricas.
A coisa boa desse hobby é que pode começar com pouco, só precisa de boas sementes e bom solo. Somente se perceber que sua paixão pelo cultivo aumenta com o tempo, obtenha um bom kit de ferramentas. Além disso, o cultivo de maconha é bom para sua saúde: é uma terapia meditativa e ativa que faz bem ao corpo e à mente, especialmente se fizer ao ar livre. Sem mencionar que pode praticar esse hobby quase em qualquer idade e em praticamente qualquer condição.
É MAIS FÁCIL E DISCRETO DO QUE PENSA
Não é por acaso que a maconha também é conhecida como “erva daninha”: essa espécie de planta é realmente mais fácil de cultivar do que pensa. É bastante forte e resistente e pode suportar até mudanças bruscas nas condições meteorológicas sem jogar a toalha. Obviamente, as coisas variam muito de uma variedade para outra. Por exemplo, cultivar a North Thunderfuck é completamente diferente de ter que cuidar de uma Amnesia Haze. Portanto, faça uma pesquisa antes de comprar uma semente específica e verifique se a variedade desejada é adequada ao clima em que vive e quanto tempo e energia está disposto a dedicar.
Como sempre, é melhor começar com pouco e ir aumentando com o tempo e experiências, visando mais e mais a cada vez. Outro aspecto a ter em mente é que, embora a maconha seja uma planta forte e resistente, o resultado final varia muito, dependendo de quão bom pai/mãe você é. Se quiser que sua planta de cannabis sobreviva ao ciclo de crescimento, mas também deseja que ela se desenvolva da melhor forma possível e produza muitas flores resinadas e incríveis, vai depender do seu cuidado.
CONEXÃO COM A NATUREZA
Cuidar de sua própria erva significa ter a oportunidade de observar um processo de maturação bonito, mas lento. Se dedicar o tempo necessário para observar atentamente a planta em cada fase do crescimento, aprenderá a ver como ela se desenvolve e a saber o que precisa em cada fase.
Mas observar é apenas um elemento do processo de aprendizagem. Deve responder ao estágio de comportamento e crescimento da sua planta, o que às vezes significa não fazer nada. Outras vezes, significa ter confiança para agir contra ameaças como deficiências de nutrientes e doenças. Em geral, quando cultiva, investe muito no ciclo de vida da sua planta. Ao experimentar o produto final, saberá que esses buds também têm um pedaço seu. É hora de se orgulhar do que criou!
SEU DINHEIRO NÃO VAI PARA O CRIME ORGANIZADO
Um dos argumentos proibicionistas mais utilizados é que “usuários (supostamente) financiam o tráfico”. O autocultivo de maconha é a forma mais eficaz de combate ao tráfico – quem planta, não precisa comprar.
SEU DINHEIRO NÃO VAI PARA A INDÚSTRIA FARMACÊUTICA
Quem planta pode extrair o próprio óleo e não depende do produto sintético produzido por grandes laboratórios. Além de ser feito de forma caseira, o óleo artesanal é full spectrum (espectro total), isso quer dizer que possui todos os compostos presentes na planta – que trabalham em conjunto produzindo uma melhor eficácia.
E ISSO É APENAS O COMEÇO
Como há tanta informação disponível hoje, pode estudar muitos aspectos diferentes do cultivo de cannabis, seguindo seus interesses e curiosidade. Desde a fisiologia e taxonomia das plantas até o treinamento e a hidroponia, tem muitos assuntos para estudar antes de ficar sem repertório.
Mesmo se não quiser estudar seriamente, aprenderá muito apenas fazendo. Ao escolher diferentes tipos de maconha ou alterar as condições ambientais do seu cultivo, verá que essa fascinante espécie de planta se comporta de maneira diferente. Tente acompanhar o que descobre e observa anotando em um caderno, como o diário de um jardineiro, e documente o processo tirando algumas fotos também. Ter acesso a tudo isso posteriormente não será apenas satisfatório, mas será muito útil para todo o processo de aprendizado.
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por DaBoa Brasil | fev 2, 2025 | Saúde
Um estudo publicado recentemente buscou explorar opções de tratamento não viciantes e seguras para condições de saúde, como dor crônica.
Pesquisadores da Yale University descobriram que os canabinoides; canabigerol (CBG), canabinol (CBN) e canabidiol (CBD), restringiram Nav1.8, uma proteína-chave que está implicada na transmissão de dor no sistema nervoso periférico. Esses canabinoides ajudaram a diminuir a atividade da proteína Nav1.8 sem causar qualidades viciantes.
“Nossos resultados mostram que o CBG em particular tem o potencial mais forte para fornecer alívio eficaz da dor sem os riscos associados aos tratamentos tradicionais”, comentou Mohammad-Reza Ghovanloo, autor principal do estudo e cientista pesquisador associado do Departamento de Neurologia da Escola de Medicina de Yale.
Frequentemente vistos com medicamentos para dor, como opioides, eles podem levar os usuários a se tornarem viciados na medicação. Centenas de milhares de pessoas morrem todos os anos no mundo por conta do uso de opioides. Ghovanloo mencionou que “os canabinoides também podem produzir um controle mais eficaz da dor do que outras alternativas de opioides”.
O estudo explicou como, “os canabinoides destacados no estudo interagem com uma proteína encontrada na membrana celular dos neurônios sensoriais na coluna vertebral. A proteína, chamada Nav1.8, permite o disparo repetitivo desses neurônios, que é um processo-chave na transmissão de sinais de dor. Bloquear Nav1.8, e assim silenciar sua atividade, mostrou-se promissor na redução da dor em estudos clínicos recentes”.
Para obter os dados, os pesquisadores analisaram correntes elétricas em neurônios sensoriais de roedores e examinaram como os canabinoides, CBG, CBD e CBN afetariam a corrente uma vez que fossem implementados. Os pesquisadores descobriram que todos os três canabinoides trabalharam para diminuir a intensificação de correntes elétricas conectadas à proteína Nav1.8. Dados do estudo mostraram que o canabinoide, CBG produziu um resultado mais forte.
“Esta pesquisa se baseia no crescente interesse no potencial terapêutico dos canabinoides, destacando seu papel no tratamento de condições de dor crônica, como dor neuropática, artrite e distúrbios inflamatórios”, disse o Dr. Stephen G. Waxman, autor sênior do estudo e Bridget M. Flaherty, professor de Neurologia na Escola de Medicina de Yale. “Ao focar no Nav1.8 como um alvo terapêutico, o estudo abre caminho para o desenvolvimento de tratamentos inovadores para a dor baseados em canabinoides”.
Referência de texto: Cannabis Science Tech
por DaBoa Brasil | fev 1, 2025 | Cultivo
A iluminação é um dos pilares mais importantes quando se trata de cultivar maconha em ambientes fechados. Ela é a substituta artificial do sol e diretamente responsável por todo o crescimento das suas plantas e seus estágios.
Em última análise, é o principal fator para viabilizar o cultivo e o resultado final dependerá de uma boa escolha.
Isso dependerá de diversos fatores, entre eles lâmpada, reator, refletores, adaptadores, paredes com material refletivo, informação genética da planta (que dependendo de sua origem terão necessidades de iluminação diferentes) e diversos fatores que podemos medir e tratar de maneira necessária para poder otimizar o cultivo.
Tipos de iluminação para cultivo indoor
Atualmente, existem quatro tipos diferentes de iluminação, embora em poucos anos tudo indique que eles serão reduzidos a apenas dois.
CFL: é a sigla para lâmpada fluorescente compacta. São as típicas lâmpadas fluorescentes compactas utilizadas em residências, substituindo as antigas lâmpadas de tungstênio até a chegada das lâmpadas de LED. Elas também eram comumente conhecidas como lâmpadas de baixo consumo.
Seja uma lâmpada ou uma barra fluorescente, elas têm a vantagem de consumir muito pouca energia e durar muito tempo. Mas entre as desvantagens, destaca-se a baixa quantidade de lúmens que oferecem, uma média de 58 por watt.
Isso significa que não é muito recomendada como alternativa para a fase de floração devido aos maus resultados obtidos. Entretanto, para a manutenção das plantas-mãe e o enraizamento das mudas, muitos cultivadores ainda os preferem elas aos LEDs.
Vapor metálico / Vapor de sódio: são lâmpadas de alta intensidade que, embora diferentes, apresentam certas compatibilidades. Lâmpadas de iodetos metálicos (MH) são usadas exclusivamente durante a fase de crescimento. E as lâmpadas de vapor de sódio (HPS) são mais apropriadas para a fase de floração, embora também existam lâmpadas HPS mistas que funcionam para ambos os ciclos. Este tipo de iluminação requer um reator para funcionar, compatível tanto com lâmpadas de vapor metálico quanto com lâmpadas de vapor de sódio.
As desvantagens são que o consumo de eletricidade é muito alto, o calor gerado por esses dispositivos é muito alto e eles definitivamente estão se tornando obsoletos.
Por cerca de 20 anos, foi a única iluminação decente, com rendimentos em cultivos otimizados que, no melhor dos casos, poderiam chegar a 1 g/W. Ou seja, 400 gramas por m² de cultivo com 400W de potência. Eles também definiram os padrões para iluminação, que também estão ultrapassados hoje em dia.
Iluminação LEC: são um tipo de lâmpadas de alta pressão. LEC é a sigla para Light Emitting Ceramic, embora dependendo do fabricante também possam ser chamados de CMH ou CDM.
Essas lâmpadas são semelhantes às de vapor metálico, mas com a diferença de que o quartzo é substituído por um tubo de arco cerâmico, como o usado em lâmpadas de vapor de sódio. E assim como as lâmpadas de vapor metálico e de vapor de sódio, são necessários um reator e um refletor.
Não sabemos realmente o que o mercado trará para esses tipos de lâmpadas. No momento parece que aos poucos eles estão conseguindo substituir o HM e o HPS. Porque com relação a estes, eles são muito melhores.
Existem várias potências disponíveis, sendo as mais comuns 315W e 630W. A 315W pode ser comparada em termos de desempenho de colheita com uma HPS de 400W.
Com uma potência menor, que se refletirá mês a mês na conta de luz, as lâmpadas LEC conseguem produzir mais lúmens por W e com um espectro melhorado, já que produzem raios UV como o sol.
Os cultivadores não têm problemas com uma potência de 315 W em exceder 400 gramas por m², ou seja, pouco mais de 1,2 g/w. E, claro, ter menos potência também gera menos calor no cultivo, algo muito interessante também.
Iluminação LED: antes dos LECs para uso no cultivo aparecerem, os primeiros LEDs começaram a aparecer no mercado. É preciso dizer que ainda levarão muitos anos para que elas possam ser consideradas uma tecnologia que valha a pena levar em conta.
Mas os LEDs definitivamente evoluíram a tal ponto que hoje não há mais discussão sobre eles: eles são muito melhores que a maioria das opções.
Os LEDs evoluíram muito, passando por diferentes tendências ao longo dos últimos anos.
A capacidade de incorporar centenas de diodos e combiná-los como desejar permite obter espectros imbatíveis que incorporam UV e infravermelho.
A desvantagem continua sendo seu alto preço e que na realidade seu consumo não é tão baixo quanto muitas pessoas pensam inicialmente. Por exemplo, para um cultivo de 1m², a potência recomendada seria de 300-350W.
Mas vários aspectos devem ser levados em conta. A primeira é a longevidade dos LEDs, que duram vários anos. E o segundo, e mais importante, é o desempenho que eles oferecem.
Porque com um LED e uma variedade produtiva, é possível atingir 2g/w. Ou seja, em uma tenda de 100×100 cm com um bom painel de 300-350W, a produção será de 600-700 gramas por m2.
Se os rendimentos que muitos bancos de sementes oferecem em suas descrições de variedades parecem exagerados para você, com um bom sistema de iluminação LED e a potência certa eles são totalmente alcançáveis.
Que tipo de iluminação para cultivo indoor de maconha eu preciso?
Ao iniciar um cultivo, penso que a primeira coisa a considerar é o que pretendemos obter dela. Porque isso pode te fazer economizar muito dinheiro. Se procurar orientação em uma loja de cultivo, isso pode não ser sempre o caso.
E com isso devemos fazer uma estimativa do consumo anual de maconha. Porque fumar um baseado no final do dia não é a mesma coisa que consumir uma média de dois ou três gramas por dia. Então pegue uma calculadora.
Com isso, divida o resultado por 3, que será o número médio de colheitas por ano que podem ser feitas (cerca de 4-5 semanas de vegetação e a duração da fase de floração). Com uma variedade de floração rápida, você pode obter até 4 colheitas.
Por exemplo, para alguém que consome 1 quilo de maconha por ano, três colheitas de 400 gramas cada seriam suficientes para ser autossuficiente e ter uma pequena reserva para qualquer imprevisto.
E é possível facilmente obter 400 gramas por colheita em uma tenda de 100×100 cm com uma unidade LEC de 315 W. Mas com um LED de 300-350 W, obteremos facilmente 500-600 gramas no mesmo espaço. Portanto, duas colheitas por ano podem ser suficientes para atender à demanda.
Também não consideramos a opção de recomendar equipamentos de vapor de sódio/metálico. Como mencionado, hoje elas são a pior opção possível e algumas lojas de cultivo estão até mesmo parando de trabalhar com elas em favor de LECs e LEDs.
Referência de texto: La Marihuana
por DaBoa Brasil | jan 31, 2025 | Saúde
O uso de maconha está associado à remissão clínica em pacientes com doença de Crohn (DC) e representa uma opção terapêutica promissora para o tratamento da doença, de acordo com uma metanálise de estudos controlados por placebo publicada no Irish Journal of Medical Science.
Uma equipe de investigadores paquistaneses revisou dados de cinco ensaios clínicos randomizados envolvendo 176 participantes. Em três dos ensaios, os sujeitos usaram cigarros de maconha ou um placebo. Em dois dos ensaios, os sujeitos ingeriram extratos derivados de plantas ou um placebo.
Os pesquisadores determinaram: “A análise indica que a cannabis pode ser benéfica na indução da remissão clínica. (…) Especificamente, os indivíduos que receberam tratamento com cannabis exibiram taxas substancialmente mais altas de remissão clínica em oito semanas, em comparação com aqueles no grupo de controle”.
Os autores do estudo concluíram: “Em conclusão, a metanálise sugere que a cannabis pode ser uma opção terapêutica promissora para o tratamento de doença de Crohn com efeitos colaterais mínimos. As descobertas (…) apoiam seu potencial como terapia adjuvante ou alternativa, especialmente para pacientes que não respondem a tratamentos convencionais”.
O texto completo do estudo, “Cannabis use in Crohn’s disease: A systematic review and meta-analysis of randomized controlled tests”, pode ser encontrado no Irish Journal of Medical Science.
Referência de texto: NORML
por DaBoa Brasil | jan 30, 2025 | Economia, Política, Saúde
O estabelecimento de varejistas licenciados de maconha não está associado a nenhum aumento nas visitas ao departamento de emergência relacionadas à maconha, de acordo com dados longitudinais publicados no International Journal of Drug Policy.
No Canadá o uso adulto da maconha é legalizado e uma equipe de pesquisadores avaliou o impacto da abertura de lojas de maconha nas visitas ao pronto-socorro em 278 comunidades em Ontário.
Eles não encontraram “nenhuma evidência de que a alocação de licenças de varejo de cannabis levou a mudanças nas visitas ao pronto-socorro relacionadas à cannabis”.
Da mesma forma, não foram identificadas alterações nas visitas ao pronto-socorro relacionadas ao uso de álcool ou opioides.
“Apesar da expectativa de que a introdução de varejistas licenciados de cannabis possa influenciar tais resultados de saúde, nossas descobertas não sugerem mudanças significativas nas taxas de visita ao DE após a alocação de licenças de varejo”, concluíram os autores do estudo. “Esta pesquisa destaca a relação complexa entre a disponibilidade de opções de varejo de cannabis e métricas de saúde pública. (…) Dadas essas descobertas, os formuladores de políticas podem considerar focar na compreensão de fatores regionais (por exemplo, preços de maconha e horários de funcionamento do varejista) além da densidade do varejo que podem influenciar os resultados de saúde relacionados a substâncias”.
Outros estudos falharam em identificar qualquer associação entre aberturas de dispensários e aumento nas taxas de criminalidade local. Estudos documentaram uma relação entre aberturas de dispensários, aumento no valor dos imóveis e reduções na mortalidade relacionada a opioides.
O texto completo do estudo, “The impact of recreational cannabis retailer allocation on emergency department visits: A natural experiment usage lottery design”, aparece no International Journal of Drug Policy.
Referência de texto: NORML
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