Festival Anacã 2019 contará com palestra sobre o uso terapêutico da cannabis

Festival Anacã 2019 contará com palestra sobre o uso terapêutico da cannabis

A próxima edição do festival de música eletrônica, Anacã, contará com a presença do Dr. Paulo Fleury Teixeira, com o objetivo de promover e conscientizar o público sobre os usos terapêuticos da cannabis. Além disso, o mesmo estará prestando consultas e esclarecendo dúvidas relacionadas ao assunto, haverá uma roda de bate papo na área de cura e palestras em geral, inclusive uma conversa sobre cultivo medicinal.

Todos estão convidados, em especial pessoas com interesse ou portadoras de dependência química, autismo, ansiedade, depressão, dependência química (drogas, remédios psiquiátricos), bipolaridade, esquizofrenia, fibromialgia, dores crônicas em geral, especialmente no câncer e neuropatias, doença de Parkinson, doenças inflamatórias crônicas e autoimunes (retocolite, doença de Crohn, artite, esclerose múltipla, ELA, lúpus, dermatite atópica, psoríase), epilepsia, entre outros problemas de saúde que podem obter ganhos, melhora ou controle com o uso terapêutico da cannabis medicinal.

Para mais informações sobre o Anacã Festival, que acontecerá nos dias 29, 30 e 31 de março em Altinópolis (SP), clique aqui.

Maconha a um centavo para professores em greve nos EUA

Maconha a um centavo para professores em greve nos EUA

A solidariedade canábica é vista novamente nos Estados Unidos. Como em janeiro, quando dispensários da Califórnia decidiram dar maconha aos funcionários afetados pela paralisação do governo decretada pelo presidente Donald Trump, a recusa do Congresso para fornecer 5 bilhões de dólares para construir uma cerca na fronteira que divide a máxima potência do México.

Agora, um dispensário vende 3,5 gramas de maconha a 1 centavo para professores de greve em Denver. As autoridades do dispensário decidiram solidarizar-se com a venda de maconha recreativa, uma vez que o imposto de comercialização não é usado para ajudar os professores.

Tudo começou quando os professores de escolas públicas de Denver, no estado do Colorado, se juntaram a uma greve exigindo que melhorem seus salários. Então, o dispensário Kind Love em Glendale, uma pequena cidade em Denver, indicou que qualquer pessoa que apresentar uma identificação válida das Escolas Públicas de Denver (DPS) pode comprar 3,5 gramas de maconha recreativa por um centavo.

Matt LaBrier, proprietário do estabelecimento, já havia implementado uma iniciativa semelhante em benefício dos veteranos das forças armadas, uma vez que as leis atuais proíbem doar maconha.

Em declarações à publicação local Westword, LaBrier explicou que ele decidiu incluir professores vendo centenas deles na segunda-feira passada protestando por melhores salários em frente a uma escola secundária no norte de Denver.

A greve é ​​muito forte, a tal ponto que, segundo a Associação de Professores de Sala de Aula de Denver (TABD), quase 3.800 dos 4.500 membros do sindicato participam hoje do segundo dia de greve contra DPS. E é claro, é muito mais fácil esperar por uma solução com a maconha em alta.

Há aproximadamente 92 mil alunos que são afetados pela greve, que começou na segunda-feira por milhares de professores em escolas públicas de Denver, que se retiraram das negociações salariais realizadas um ano e meio atrás com as autoridades da educação, porque não conseguiram chegar a um acordo.

A decisão de LaBrier, segundo ele, é baseada em professores que não recebem nenhum benefício direto do imposto sobre vendas de maconha, embora Denver colete mais fundos para esse conceito do que qualquer outro lugar no Colorado.

O dinheiro da cannabis atinge a educação por lei

Por lei, o dinheiro gerado pelo imposto sobre a venda de maconha recreativa pode ser usado para a construção ou reabilitação de edifícios escolares e para programas de prevenção de uso de drogas, programas anti-bullying e alfabetização na primeira infância, mas não para professores.

Após a aprovação da Emenda 64 em novembro de 2012 e antes que a lei entrasse em vigor em Janeiro de 2014 esperava-se que cerca de 40 milhões de dólares por ano fossem destinados a salários dos professores do Colorado.

Mas a Associação de Educação do Colorado (CEA) se opôs ao uso de fundos da venda de maconha, então a proposta inicial não foi implementada e as leis mudaram.

LaBrier afirmou que “vários professores” já visitaram seu dispensário e disseram que querem ajudá-los, já que os restaurantes oferecem refeições gratuitas aos funcionários públicos durante a greve contra o governo federal.

De acordo com as primeiras indicações, cerca de 2.100 dos 4.300 professores do DPS cumpriram a greve, a primeira que este setor realiza em 25 anos.

Fonte: La Marihuana

Jota 3 e BNegão legalizam a informação em clipe de Flores e Ervas

Jota 3 e BNegão legalizam a informação em clipe de Flores e Ervas

Em um momento onde os debates são evitados no Brasil, Jota 3 e BNegão usam a internet como palanque e a música como microfone para discutir a legalização da maconha. Com muito verde e muitas flores, o clipe de “Flores e Ervas” vem em um momento importante, onde a conscientização sobre as qualidades da cannabis precisa chegar até as pessoas, e não existe melhor jeito de fazê-la se não pela música.  “Enquanto a vizinhança fala mal/ Eu planto várias flores e ervas no meu quintal/ O alimento pra alma com poder medicinal/ Perfuma o ambiente e tem o efeito natural”.

“Flores e Ervas” está presente no quarto disco de Jota 3 intitulado “Amplificado por Digitaldubs“, que fora lançado em 2016. A ideia para o videoclipe veio em 2017, em um encontro entre Jota e BNegão. E um encontro como este, tal como seda e erva, só poderia resultar em um videoclipe esteticamente bonito, por causa das locações utilizadas para a filmagem, e altamente chapante, cheio de fumaça e flores de cannabis.

Um videoclipe como este só tem a acrescentar na questão da legalização da maconha. No Brasil, onde as drogas são sempre relacionadas com violência e miséria pela grande imprensa, mostrar que a maconha é tão natural quanto uma flor de margarida faz com que a percepção das pessoas a respeito do tema mude. Não há arma de fogo, nem gente sofrendo no videoclipe. Mas sim, a presença de Jah do início ao fim, se manifestando no céu, no rio, na música e no baseado.

Ficha Técnica do clipe “Flores e Ervas”:

  • Direção: Esquema Geral
  • Direção de Fotografia: Neon Maia
  • Drone: DgFilmes77
  • Câmera adicional: Cristiano Pena
  • Assistência de fotografia e still: Gustavo Benite
  • Edição e Cor: FreshMindCo
  • Produção: Muzamba
  • Produção: Roberta Mello

Participações:

  • Jeru Banto
  • MPC
  • Marcello Hadji
  • Diego Brandon

Ficha Técnica da faixa:

  • Faixa: Flores e Ervas
  • Letra e vozes: Jota 3, BNegão
  • Produção musical: Digitaldubs
  • Programação: Marcus MPC
  • Guitarra: Miguel Adwa Dubs
  • Percussão: Joás Santos
  • Trompete: Pedro Selector
  • Trombone: Marlon Sette
  • Mix: Marcus MPC
  • Master: Felipe Gama

Letra:

Jardineiros…

Eu quero flores de todas as cores no meu jardim
Eu quero flores
Eu quero ervas de todos os tipos no meu quintal
Todos sabores

Eu quero flores de todas as cores no meu jardim
Eu quero flores
Eu quero ervas de todos os tipos no meu quintal
Todos sabores

Enquanto a vizinhança fala mal
Eu planto várias flores e ervas no meu quintal
O alimento pra alma com poder medicinal
Perfuma o ambiente e tem o efeito natural

Agradeço pela vida que surge do nosso chão
A semente que germina traz a cura da nação
A ciência já provou, mas o sistema quer lucrar
Sintonizo a frequência do criador pra me elevar

Vários usam formas artificiais
Esquecem como viviam os nossos ancestrais
Abusam da terra, contaminam e concentram demais
Por isso plante com amor e colha a paz

Eu quero flores de todas as cores no meu jardim
Eu quero flores
Eu quero ervas de todos os tipos no meu quintal
Todos sabores
Eu quero flores de todas as cores no meu jardim
Eu quero flores
Eu quero ervas de todos os tipos no meu quintal
Todos sabores

Jardineiros…

Quem receitou as mentiras que trazem pro nosso povo o medo e desamor?
Quem aceitou as manobras que sustentam e viabilizam todo esse terror?
O poder da Terra sempre da Terra será, Gaia
O grave conduz a onda na hora de chacoalhar
Chacoalha treme terra
Traz a paz pra essa guerra, Gaia
Expande os horizontes das mentes pra nova era, Gaia
Gaia, Gaia
Princípio ativo original
Vida que poliniza polemiza poliniza polemiza
Etecetera e tal
Navegantes do universo na viagem sem final
Jardineiros libertários da cultura ancestral

Eu quero flores de todas as cores no meu jardim
Eu quero flores
Eu quero ervas de todos os tipos no meu quintal
Todos sabores
Eu quero flores de todas as cores no meu jardim
Eu quero flores
Eu quero ervas de todos os tipos no meu quintal
Todos sabores

Por Francisco Mateus

 

Policiais montam grupo contra a proibição da maconha na França

Policiais montam grupo contra a proibição da maconha na França

Um grupo fundado por ex-policiais na França quer ser o porta-voz de um “testemunho até agora inaudível”, os policiais em atividade sujeita à obrigação de reserva querem fazer a “observação diária e esmagadora do fracasso da atual política pública de drogas e seus múltiplos efeitos perversos”.

Os membros do grupo uniram vozes individuais com grupos ativistas como IARC e NORML e esperam promover a palavra dentro das equipes de polícia para trazer mais e mais colegas para a causa.

No site do coletivo, diz que a política de repressão aos usuários de drogas nunca conseguiu reduzir os números do uso de substâncias ou crimes. Segundo o coletivo, essa política é inútil porque não é dissuasiva para os consumidores e não tem impacto na resolução de pesquisas de tráfico. Em suma, mobiliza desnecessariamente o tempo e a energia da polícia e é um grande desperdício de recursos públicos. Os usuários de maconha são os mais afetados por essa repressão e representam 90% das prisões pelo uso de substâncias ilícitas.

O grupo também está preocupado com as relações entre a polícia e a população, particularmente nos chamados bairros sensíveis, onde os relatórios são marcados por “ódio e brutalidade”. A repressão aos usuários de drogas prejudica a imagem da polícia, cuja ação é percebida como inútil, contraproducente e, muitas vezes, injusta. Controles de identidade e rebarbas direcionadas criam conflitos com jovens da vizinhança que se sentem injustamente estigmatizados. Ao transmitir essas vozes particulares, o coletivo quer gerar uma nova imagem da polícia que muitas vezes é percebida como o bom pequeno soldado da repressão e um corpo conservador e até mesmo reacionário.

Por fim, os integrantes do coletivo consideram que “a repressão é um obstáculo à prevenção, à informação, ao acesso aos cuidados e à redução de danos, que devem, no entanto, ser prioridades absolutas”. Defendem uma revisão dos problemas de drogas de uma perspectiva de saúde e não judicial com foco na redução de riscos.

O que o coletivo propõe:

– Descriminalização do uso de entorpecentes e regulação do mercado da cannabis. Para isso, será necessário revogar o artigo L.3421-1 do Código de Saúde Pública.

– Fornecer a polícia Naloxone, uma droga contra os efeitos da heroína e pode prevenir a morte por overdose antes que a ajuda chegue.

– A criação de salas de consumo mais seguras para toxicodependentes que consigam consumir com segurança com equipamento esterilizado. Estas salas também reduzem a inconveniência do público criando espaços dedicados ao uso de drogas.

– Lançar uma reflexão global sobre o papel da polícia, seu significado e seus objetivos para restaurar os valores do serviço em seu centro.

O grupo lamenta que a polícia, que supostamente está a serviço da população, tenha se tornado a figura da opressão. Os membros do coletivo desejam apresentar o livre arbítrio do oficial com a noção de desobediência ética. Em outras palavras, os encarregados da aplicação da lei se comprometem a não iniciar processos contra usuários de drogas como eles são obrigados a fazer, mas sim a informá-los sobre as estruturas de proximidade onde podem obter ajuda.

Essa desobediência ética também faz parte de um protesto contra um sistema perverso de serviços policiais chamado política de números. Consiste em um sistema de objetivos quantificados com bônus-chave de desempenho que correm por toda a hierarquia da polícia. Este sistema confunde desempenho e prisão e alimenta a repressão de usuários de drogas e, especialmente, usuários de cannabis para inflar as estatísticas. O grupo denuncia um “sistema tóxico para a segurança pública que justificaria uma comissão de investigação parlamentar”.

Fonte: Newsweed

Carl Sagan, um consumidor de maconha e grande defensor da legalização

Carl Sagan, um consumidor de maconha e grande defensor da legalização

Carl Sagan foi um grande divulgador da ciência e um grande consumidor de maconha. Além disso, ele sempre apoiou e defendeu a legalização da maconha.

Como dizer aos proibicionistas da cannabis que uma das mentes privilegiadas como Carl Sagan, foi um dos maiores defensores da legalização desta planta. E isso é que Carl Edward Sagan era um prestigioso astrônomo, astrofísico, cosmólogo, astrobiólogo, escritor e divulgador científico americano, e foi usuário de maconha durante toda a vida.

O cientista escreveu um ensaio anônimo sobre os efeitos que o uso de cannabis teve em sua vida e por que deveria ser legalizada. Ele era uma pessoa incrível que tinha uma carreira acadêmica distinta e inspirou estudiosos como Bill Nye e Neil deGrasse Tyson a se tornarem grandes educadores da ciência.

Carl Sagan escreveu sobre muitos temas que incluem astronomia, paz mundial, mudança climática ou a necessidade da verdade no discurso público. Também foi um brilhante escritor sobre qualquer assunto que tocou, mesmo fora de suas especializações acadêmicas.

Sobre a cannabis, Sagan tinha que escrever anonimamente, mas suas ideias sobre esta questão continuam a ser uma contribuição importante na atualidade e nas discussões sobre como usar a substância corretamente e como seu uso com moderação não prejudicará o usuário, mas sim o oposto.

Carl Sagan foi o Senhor X

O famoso ensaio que escreveu e não assinou com seu nome verdadeiro em 1971, uma vez que poderia impactar negativamente em sua carreira naqueles anos, foi intitulado Marijuana Reconsidered, e foi assinado sob o pseudônimo de “Mr. X“. Sua autoria seria descoberta após sua morte e o ensaio afirmava que o uso da cannabis teve um impacto positivo em várias partes de sua vida. De fato, descobriu que era uma substância agradável e aparentemente não tinha efeitos fisiológicos negativos.

Graças ao seu consumo, podia apreciar e perceber coisas que não apreciava mesmo quando estava sóbrio. Uma delas era entender pessoas que geralmente sempre se sentiam bravas e outra era se entender melhor. Também descobriu que a cannabis o ajudou a entender a música ou a arte de uma maneira que anteriormente tinha sido incapaz. “A experiência da cannabis tem melhorado muito o meu apreço pela arte, um assunto que nunca havia apreciado muito”, diz Sagan no ensaio. “Uma melhoria muito semelhante na minha apreciação da música ocorreu com a cannabis. Pela primeira vez, pude ouvir as partes separadas de uma harmonia em três partes e a riqueza do contraponto. Desde então, descobri que músicos profissionais podem manter muitas partes separadas ao mesmo tempo em suas cabeças, mas essa foi a primeira vez para mim”.

Também a melhora de sua vida sexual pelo consumo de cannabis foi uma de suas crenças. “A cannabis também aumenta o prazer do sexo por um lado, dá uma sensibilidade requintada… a duração do orgasmo parece prolongar, mas esta pode ser a experiência habitual de expansão do tempo que acompanha o consumo de cannabis”.

Também defendeu arduamente a legalização da maconha em seu livro com passagens como “a proibição da cannabis é indignante, um impedimento para o uso pleno de uma substância que ajuda a produzir a serenidade e discernimento, a sensibilidade e o companheirismo tão desesperadamente necessários neste mundo cada vez mais louco e perigoso”.

O uso de maconha alterou seu trabalho

Outro fato que não passou despercebido entre o consumo de maconha por Carl Sagan e seu trabalho foi a consideração de que esse consumo alterou seu trabalho, mas em uma melhor direção. Por sua vez, argumentou que, graças à cannabis, ele entendia melhor os problemas sociais. Além disso, sabia que a nova ideia brilhante que surgiu não seria a próxima grande novidade na educação científica por ter fumado um baseado.

Os benefícios ou desvantagens do uso de maconha devem ser tratados com cautela. É muito claro que as contribuições de uma pessoa como Carl Sagan são uma valiosa adição para a discussão em torno da cannabis.

Fonte: La Marihuana

Atriz de “Xena” completou 50 anos e luta pela maconha

Atriz de “Xena” completou 50 anos e luta pela maconha

A atriz Lucy Lawless tornou-se mundialmente famosa através da série “Xena, a princesa guerreira”. A série foi vista em muitos países do mundo e teve grande sucesso. Em muitos países, assim como no Brasil, as aventuras da dinâmica guerreira amazona foram muito apreciadas pelo público da televisão aberta.

Lucy Lawless, desde o primeiro momento, ganhou o público em geral com sua impressionante beleza e imagem sexy. Hoje a atriz tem 50 anos e continua em ótima forma. Na verdade, agora luta para descriminalizar a maconha para fins terapêuticos e tem várias ações ativistas que promove por meio das redes sociais.

Clique aqui para ver um vídeo postado no Instagram da atriz.

Fonte: Prorothema

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